Cristo orava sempre e exclusivamente ao Seu Pai (Mt 11:25 e 26; 26:39, 42; Lc 23:34, 46; Jo 12:27 e 28; 17:1-26). Quando indagado por Seus discípulos a respeito de como deveriam orar, Ele os ensinou a também se dirigirem diretamente ao Pai (ver Lc 11:1-4; Mt 6:5-13). Mas, além disso, os discípulos foram instruídos a orarem ao Pai, em nome de Cristo. Em João 15:16 o próprio Cristo afirmou: “…a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda.” E João 16:23 complementa essas palavras com a declaração: “Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em Meu nome.”
Mas as orientações de que devemos nos dirigir ao Pai em nome de Cristo não excluem a possibilidade de também orarmos diretamente a Cristo. Em João 14:13 e 14 o próprio Cristo fala de “pedirdes em Meu nome” e de “Me pedirdes”. Assim, não é de se surpreender que Estêvão haja orado: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” (At 7:59), e que a última oração das Escrituras seja: “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Mas essa possibilidade só é aceitável pelo fato de Cristo ser plenamente Deus e digno de adoração (Cl 2:9; Fp 2:10 e 11).
Fonte: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, agosto de 1999, p. 29.
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