quarta-feira, 28 de julho de 2010

O argumento fracassado dos observadores do domingo – Apocalipse 1:10 (Parte 2)

O dia do Senhor na Bíblia

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:1-3 (Não venha me dizer que aqui não é o sábado…)

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:8-11.

“Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.” Êxodo 16:23 (Não se esqueça que o aquecer fogo no deserto exigia muito esforço e trabalho. Eles não tinham palitos de fósforos ou isqueiros como nós)

“De que, trazendo os povos da terra no dia de sábado qualquer mercadoria e qualquer cereal para venderem, nada comprariam deles no sábado, nem no dia santificado; e de que, no ano sétimo, abririam mão da colheita e de toda e qualquer cobrança.” Neemias 10:31.

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs” Isaías 58:13.

“Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.” Mateus 12:8 (Aqui e no texto seguinte Jesus não diz que é o “senhor do sábado” para desobedecer e sim para dar o exemplo, ensinando as pessoas a guardarem o sétimo dia da maneira correta).

“De sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.” Marcos 2:28.

Onde na Bíblia o domingo é chamado de “dia do Senhor”?

Os textos são tão claros para o filho de Deus – regenerado pelo Espírito – que não farei maiores comentários. Cabe a cada um aceitar ou não o que Deus diz e depois prestar contas a Ele pessoalmente (Rm 14:12; 2Co 5:10).

Gostaria que os defensores do domingo me respondessem a pelo menos uma pergunta, das várias que surgiram com esse artigo:

Como João iria se referir ao domingo em Apocalipse 1:10, sendo que a primeira citação como sendo este o dia do Senhor aparece cerca de 70 a 75 anos DEPOIS dele escrever esse texto?

Aguardarei respostas sinceras e embasadas na Bíblia.

“Então, disse o SENHOR a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” Êxodo 16:28

[Mensagem de Deus aos guardadores do domingo]

O argumento fracassado dos observadores do domingo – Apocalipse 1:10 (Parte 1)

Os observadores do domingo, em uma tentativa desesperada de defender o indefensável, apelam aos pais da igreja e ao texto de Apocalipse 1:10 para “provar” que o “dia do Senhor” não é o sábado. Leiamos o texto:

“Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta” Apocalipse 1:10.

Eles pecam em duas coisas:

1) Em usar a autoridade dos pais da igreja no lugar da autoridade da Bíblia (Jo 17:17);

2) Em dizer que a expressão grega Kuriakê heméra (Dia do Senhor), utilizada em Apocalipse 1:10, se refere ao primeiro dia da semana.

Vamos analisar a fragilidade dessa argumentação e mostrar que a Bíblia continua sendo a autoridade para o cristão que respeita a Deus e a autoridade de Sua Palavra.

Os pais da igreja

Mesmo tendo sido homens piedosos em suas épocas, não podemos fazer de tais homens nossa autoridade final em assuntos doutrinários. Isso por que “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5:29).

Veja no que alguns dos pais da igreja acreditavam e conclua por si mesmo se, em matéria de doutrina, eles são confiáveis 100%. As informações a seguir forma extraídas do livro Subtilezas do Erro (1981):

Inácio dizia que se torna assassino quem não jejua no sábado; defende a transubstanciação, considerando herege quem admite apenas o simbolismo da santa ceia e exalta demais a autoridade do bispo, pondo-a acima da de César, chegando ao cúmulo de afirmar que, quem não o consulta, segue a satanás.

Barnabé (se é que existiu tal personagem), diz que a lebre muda a cada ano o lugar da concepção, que a hiena muda de sexo anualmente, e a doninha concebe pela boca. Afirma que Abraão conhecia o alfabeto grego (séculos antes que tal alfabeto existisse) e alegoriza a Bíblia.

Justino ensinava, entre outros absurdos, que os anjos do céu comem maná e que Deus, no princípio do mundo, deu o sol para ser adorado.

Clemente de Alexandria sustenta que os gregos se salvam pela sua sabedoria; afirma que Abraão era sábio em astronomia e aritmética e que Platão era profeta evangélico.

Tertuliano diz regozijar-se com os sofrimentos dos ímpios no inferno. Afirma que os animais oram. Defende o purgatório e a oração pelos mortos.

Eusébio era ariano (negava a Divindade de Cristo)

Irineu quer que as almas, separadas do corpo, tenham mãos e pés. Defende a supremacia de Roma, alegando que a igreja tem mais autoridade que a Palavra de Deus. Defende ardorosamente o purgatório.

Tais homens são as autoridades doutrinárias dos observadores do domingo, caro leitor! Pasmem! Não foi por acaso que Adam Clarck, comentarista evangélico, disse sobre eles: “Em ponto de doutrina a autoridade deles é, a meu ver, nula” – Clarkes’s Commentary, on Proverbs 8.

A expressão Kuriakê heméra (dia do Senhor) se refere ao domingo?

Só para os desinformados. No grego clássico, realmente a expressão foi aplicada por alguns pais da igreja ao domingo. Entretanto, a Bíblia não foi escrita no grego clássico, mas, no grego koinê (comum, do povo). Por isso, precisamos buscar o significado da expressão no tipo de grego utilizado pelos autores do Novo Testamento. Isso é óbvio demais a ponto de nem ser preciso redigir um comentário desses no presente artigo. Mas, por amor à verdade, é bom deixar tudo bem claro.

Eis algumas evidências de que a expressão grega para “dia do Senhor” (no grego bíblico) não se refere ao primeiro dia da semana:

1) A primeira menção ao domingo como “dia do Senhor” encontra-se num escrito falsamente atribuído a Pedro, chamado “Evangelho Segundo Pedro” (cap. 9:35), datado pelo menos uns 70 a 75 anos após o período que João escreveu o Apocalipse.

Uma pergunta aos dominguistas:

Como João iria se referir ao domingo em Apocalipse 1:10, sendo que a primeira citação como sendo este o dia do Senhor aparece cerca de 70 a 75 anos DEPOIS dele escrever este texto? Impossível!

2) Justino Mártir (ano 150 d.C) quando alude a um costume que se implanta entre os cristãos de sua época a reunirem-se no 1o dia da semana, refere-se a esse dia com a expressão “dia do Sol” e não “dia do Senhor”.

3) O evangelho de João teria sido escrito mais ou menos na mesma década que o Apocalipse e, ao referir-se ao domingo, o apóstolo não o chama de “dia do Senhor”, mas meramente “primeiro dia”. Nenhum título de santidade é dado ao domingo (só na imaginação fértil dos que são contra o quarto mandamento da Lei de Deus)

4) Nem o Pai nem o filho reclamaram o domingo como “SEU” em qualquer sentido. Se seguirmos a lógica dos oponentes (em guardar o domingo por que Jesus ressuscitou no primeiro dia), poderíamos santificar a sexta-feira – o dia da crucificação. Ele não tem menos importância para nós cristãos! Por que não chamar o dia da “ascensão” de “dia do Senhor?” Qual critério bíblico é utilizado para dizer que o momento da ressurreição é mais importante que o dia em que Cristo morreu e subiu aos céus?

6) Toda a vez que o Novo Testamento se refere ao primeiro dia da semana, usa a expressão “primeiro [dia] após o sábado” (Mt 28:1; Mc 16:2; Lc 24:1; Jo 20:1,19; At 20:7; 1Co. 16:2). Ou, “segundo [dia] após o sábado”, etc. Isto dá mais valor ao sétimo dia como ponto central da semana, para os escritores evangélicos.

[Continua...]

sábado, 24 de julho de 2010

2012 – Fim do Mundo?




2012Esta história de filmes de ficção científica que passam a ser tratados como se fossem realidade, já passou dos limites. A gente nem bem se recuperou da ressaca que foi ficar respondendo a milhares de pessoas que os próprios criadores do filme “O Código da Vincci” o reconheciam como ficção, e já estamos novamente às voltas com pessoas desesperadas, telefonando até mesmo para a NASA, para saber se o mundo vai terminar em 21 de Dezembro de 2012.

Mais uma vez estamos aceitando ser tratados por Hollywood como “consumidores” e estamos digerindo com nosso cérebro mais uma de suas obras nefastas.

O filme “2012”, que não tem nenhuma base científica, e nem foi exibido ainda, já está alcançando seu “objetivo”. E, qual é mesmo o seu objetivo? Bem, ele já movimenta milhões de dólares em cima de um dos temas mais assustadores para a raça humana: A data do FIM DO MUNDO. Por causa dele, já são centenas de documentários de TV, camisetas, acessórios, artigos em revistas e jornais, discussões religiosas e filosóficas. Tudo girando em torno de uma filosofia tão conturbada e misturada, que até mesmo os Maias, se estivessem vivos hoje, duvidariam de sua veracidade.

Trata-se de uma mistura perigosa de profecias Maias, previsões de falsos profetas, filosofias Egípcias, e, para apimentar ainda mais a receita, uma pitada de distorções da Bíblia, a gosto de quem escreveu o reteiro. Logicamente que o “objetivo” não é esclarecer o assunto, mas fazer dinheiro.

Como se não bastasse tanta ignorância do assunto, por parte do povo em geral, no bojo de tanta “abobrinha filosofal”, aparece também outro tipo de ignorantes: os que pensam que estudaram o assunto e começam a emitir opiniões próprias. Um belo exemplo é o articulista André Petry, que teve seu enorme (e tendencioso) artigo publicado como capa de numa das revistas de maior circulação no pais, no início de Novembro.

Petry, que é um polido ridicularizador do tema do “ Fim do Mundo”, mostra-se avesso à religiosidade e apoia-se em sua pesquisa para levar seus leitores a, como ele, ridicularizarem, não o filme em si, mas quem leva o assunto do “Fim do Mundo” a sério.

Só que Petry se contradiz. Ele escorrega nas palavras.

É lógico que, para se acreditar no Fim, é preciso que se acredite em Deus, ou em algum tipo de Deus. OU seja, é preciso ser religioso. Ser, de certa forma, CRENTE, o que não é, nem de longe, o caso de Petry.

Descrente assumido, ao tentar explicar o porquê de as pessoas ainda procurarem informações sobre o fim do mundo em pleno século 21, Petry se perde, se contradiz ao afirmar coisas como: “Uma das explicações está no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito.”[1]

Em primeiro lugar, se o cérebro foi programado, deve haver um programador, não é mesmo? E, quem seria este “programador”? Deus? O acaso? O caos?

Em segundo, se ele acredita mesmo no acaso, como, num mundo originado do caos, um cérebro, que teria surgido por acaso, poderia ser programado pelo acaso para extrair sentido do que, segundo ele mesmo, não faz sentido?

Desculpem-me! Mas acabei de parar pra pensar, e estou notando que meu artigo pode estar estar parecendo ofensivo demais! Talvez eu esteja fazendo exatamente como o articulista a quem critiquei e esteja caindo no mesmo erro de criticar os outros e não contribuir com nada útil. Mais uma vez, me desculpe! Antes de terminar, deixe com que eu me redima, escrevendo alguma coisa que realmente contribua para o seu conhecimento do assunto.

Vamos por outra linha de raciocínio! Vamos pensar: E se Deus existir mesmo?

Se Deus existe:

1. Então tudo teve um PRINCÍPIO.
2. Nada veio do ACASO, mas do Planejamento de Deus.
3. Então Petry, a quem eu só critiquei até agora, está certo ao afirmar que “o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo”. Sim, porque num mundo planejado por Deus, o cérebro perfeito, criado por Ele, sempre buscará a perfeição, e nunca se acostumará ao CAOS que hoje impera no mundo!
4. Se Deus existe, o mundo foi criado PERFEITO e precisa voltar à perfeição.
5. Se Deus existe, então Jesus veio a este mundo, morreu por quem o aceita. Ele ressuscitou, foi levado ao Céu e voltará para buscar aqueles que acreditam nele.
6. Se Jesus voltará para buscar os Seus, então não existe o FIM DO MUNDO, mas O INÍCIO DE UM NOVO MUNDO, depende apenas “de que lado você está”.
7. Enfim, O FIM DO MUNDO só existe para quem não acredita que Deus existe.

Há uns meses li na Bíblia um texto que me chamou muito a atenção. Está em II Pedro 3: 2 em diante:

“tendo em conta, antes de tudo, que nos últimos dias, virão escarnecedores com seus escárnios… e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Por que, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio… Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrario, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, Senão que todos cheguem ao arrepenimento.”

Como eu tenho certeza de que eu não preciso dizer mais nada, vou terminar deixando apenas com que a Bíblia termine de dizer o que falta. Ela vai apenas confirmar que, para quem está com Deus, não existe O FIM DO MUNDO, mas o NASCER DE UM NOVO MUNDO: “Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça.” II Pedro 3: 13

Pr.Fernando Iglesias

Religião pode afastar jovens das drogas


Praticar uma religião, manter diálogo com a família e ter acesso a informações são atividades que podem afastar os jovens das drogas, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada nessa segunda-feira (12/7).

O objetivo do estudo era analisar quais ações podem prevenir o uso de drogas entre adolescentes de baixo poder aquisitivo. Para isso, 62 jovens, usuários ou não, foram submetidos a uma entrevista para listar as estratégias que eles consideram mais eficientes.

A religião foi a mais citada. Ao todo, 81% dos não-usuários praticavam alguma religião, contra 13% dos usuários. Manter laços familiares sólidos, mesmo que só com a mãe, e ter acesso a informações sobre os riscos da dependência foram fatores citados em seguida.

Leia a pesquisa na íntegra: http://catracalivre.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/07/Fatores.pdf

Igreja Adventista reforça crença na criação divina

urante a 59ª Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que está sendo realizada em Atlanta, EUA, foi votada a seguinte resolução que reforça uma das crenças fundamentais da igreja:

A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma sua crença no relato bíblico da criação, em contraste com uma explicação evolutiva para a origem dos seres vivos e a relação dos seres humanos com outras formas de vida.

Adventistas do sétimo dia têm grande interesse no crescente debate em torno do design inteligente na natureza e as evidências que dão suporte a esse ponto de vista.

À luz do considerável interesse público sobre esse assunto, a igreja aproveita essa oportunidade para expressar sua confiança no registro bíblico.

Os adventistas do sétimo dia creem que Deus é o Criador de toda a vida e que a Bíblia revela um registro confiável de Sua atividade criadora.

Além disso, acreditamos que os eventos bíblicos registrados em Gênesis 1-11, incluindo a criação especial dos seres humanos, são históricos e recentes, que os sete dias da criação foram dias literais de 24 horas, formando uma semana literal, e que o dilúvio foi global na natureza.

A crença na criação é fundamental para a compreensão adventista do sétimo dia não apenas no que diz respeito à criação. Os objetivos e missão de Deus descritos na Bíblia, a responsabilidade humana para a gestão do ambiente, a instituição do casamento e do significado sagrado do sábado – todos encontram seu significado na doutrina da criação.

Os adventistas do sétimo dia reconhecem que o registro bíblico da criação não responde a todas as perguntas que podem ser feitas sobre as origens. Nossa compreensão de tais mistérios é limitada. Prevemos que o estudo continuado, tanto da Bíblia quanto da natureza, vai aprofundar nossa compreensão do poder de Deus e fortalecer nossa fé em Sua Palavra e no relato da criação contido nela.

Segundo o jornalista Michelson Borges, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, “Esta afirmação está apoiada por numerosas passagens bíblicas, incluindo: Salmo 19:1; Colossenses 1:16, 17; Gênesis 1-11; Salmo 139:14; Êxodo 20:8-11, Marcos 2:27, Romanos 8:20, 21″.

Novo estudo sobre Colossenses 2:16 prova que Paulo não era contra o sábado

Posted: 16 Jul 2010 05:33 AM PDT

Um novo estudo sobre Colossenses 2:16 demonstrou que o ensino adventista sobre o texto é o baseado na Bíblia.

O resultado da pesquisa foi mencionado pelo Dr. Alberto R. Timm, reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia em seu livro O Sábado na Bíblia, p. p. 71 e 72. O livro é o mais novo lançamento sobre a doutrina do sábado e pode ser adquirido com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo telefone 0800-979 0606 ou pelo site www.cpb.com.br

A seguir, um trecho do livro do Dr. Timm que mostra o estudo realizado por Preez. Espero que goste e sirva de estudo para aqueles que teimam em utilizar de forma indevida Colossenses 2:16 na tentativa de invalidar a Lei eterna (Salmo 119:152) de Deus:

“A maioria dos intérpretes vê a expressão ‘dia de festa, ou lua nova, ou sábados’ como uma progressão anual/mensal/semanal. Identificando o termo ‘sábados’ (grego sabbáton) com o sábado do sétimo dia, tais intérpretes sugerem que, com a morte de Cristo na cruz, a observância do sábado perdeu seu significado. Lógica como possa parecer, essa teoria é inaceitável…

“Um dos motivos é o significado da própria expressão ‘dia de festa, ou lua nova, ou sábados’, à luz do Antigo Testamento. Comentaristas sugerem nove diferentes passagens (ver Nm 28-29; 1Cr 23:29-31; 2Cr 2:4; 8:12, 13; Ne 10:33; Ez 45:13-17; 46:1-15; Os 2:11) como possíveis antecedentes à referida expressão. Mas um estudo exegético, lingüístico, estrutural, sintático e intertextual de Colossenses 2:16 com esses textos, desenvolvidos por Ron Du Preez, constatou que o verdadeiro antecedente dessa expressão está em Oséias 2:11, que diz: ‘Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades’. Enquanto os dias de ‘festa’ (hebraico hag; grego heorte) dizem respeito às ‘três festas de peregrinação da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos, os ‘sábados’ (hebraico sabbat; grego sábbata) se referem às três celebrações adicionais das Trombetas, da Expiação e dos Anos Sabáticos… Em segundo lugar… Somente os ‘sábados’ cerimoniais judaicos, instituídos no Sinai (ver Lv 23), podem ser qualificados como ‘ordenanças’ e ‘sombras’ (Cl 2:17). O ‘sábado’ do sétimo dia, instituído na semana da criação (ver Gn 2:2, 3), é de natureza moral e não pode ser qualificado como mera ‘sombra das coisas que haviam de vir’ [os oponentes precisam entender que o sábado semanal, por ser um memorial de um evento passado – a criação – não pode ser uma “sombra de Cristo”. Ler Êxodo 20:8-11]. Assim, de acordo com Ron Du Preez, “o ‘sábado’ de Colossenses 2:16 deve ser necessariamente entendido como se referindo aos sábados cerimoniais da antiga religião hebraica, e não ao sábado do sétimo dia entesourado explicitamente no Decálogo””.

Espero que esse estudo ajude-o (a) a reforçar sua fé e que ao mesmo tempo cale os críticos que teimam em tirar Colossenses 2:16 de seu contexto. Lembrem-se os oponentes que o texto está no contexto de heresias ensinadas em Colossos (v.v 18, 21 e 23) e que os sábados morais e cerimoniais nunca foram heresias. Do contrário, o próprio Deus que os estabeleceu seria um herege.

Podemos concluir que em Colossenses 2:16, segundo o estudo citado, Paulo está indo contra a observância de três festas (Trombetas, Expiação e Ano Sabático) no contexto da heresia de Colossos. Como judeu, ele não poderia ser contra o sábado bíblico, guardado por ele em um território pagão (Atos 16:13) – provando assim que ele não observava o mandamento “para agradar judeus”.

Como é bom termos acesso à informação bíblica de confiança!

 
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