segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ellen White teve epilepsia?

“Sou profissional da área da saúde [e pastor "Cristão Evangélico"] e afirmo que muitas doenças são causadas por contaminações bacterianas, seus BURROS. Além do mais, Ellen G. White era EPILETICA e sofria constantes convulsões. Seria ela portadora de tantos pecados assim, a ponto de parecer ser uma endemoninhada?”

Olá, Paulo Henrique Santos,

Além de profissional da área de saúde, você deveria também ser um profissional do respeito e da boa educação.

Mesmo que Ellen White tivesse tido epilepsia, isso não dá a pessoa alguma o direito de menosprezá-la por isso. Qualquer um que tenha tal problema é digno de nosso mais puro respeito, se tivermos o mínimo de sensibilidade diante do sofrimento humano.

Será importante esclarecer alguns pontos para que não continue na ignorância:

1) Ellen White NUNCA foi epiléptica. Pelo menos não há provas disso. Recomendo que pesquise em fontes primárias, como, por exemplo, o livro de Herbert E. Douglass, intitulado “Mensageira do Senhor – o ministério profético de Ellen White” (Casa Publicadora Brasileira, 2003).

Há nesse material uma refutação bem elaborada a tal crítica descabida – de que ela possuía problemas mentais. Refiro-me mais especificamente às páginas 62-65, onde há a seguinte declaração, na p. 62:

“Em resposta à acusação de que ela sofria de epilepsia do lobo frontal, oito professores da Escola de Medicina e Enfermagem na Universidade de Loma Linda, incluindo três neurologistas, mais um psiquiatra do Norte da Califórnia, estudaram as evidências disponíveis. Em 1984 eles escreveram um relatório intitulado: ‘Sofria Ellen White de Crises Parciais Complexas?’

“O relatório afirma: Diagnosticar um distúrbio de crise parcial complexa (epilepsia psicomotora ou do lobo frontal) não é algo muito fácil, mesmo com a ajuda de técnicas modernas como a eletroencefalografia e a gravação em vídeo. Portanto, o estabelecimento de um diagnóstico dessa natureza, retroativo a uma pessoa falecida há quase 70 anos e, levando-se em conta que não existem registros médicos, só pode ser, na melhor das hipóteses, especulativo, vago e controverso”.

Esse relatório foi publicado na revista Ministry (Advent Review) de agosto de 1984, de modo que espalhar esse tipo de acusação contra ela é uma evidência clara da falta de conhecimento daquilo que realmente foi comprovado.

Gostaria que você, como profissional da área da saúde, apontasse-me nos registros científicos o número de pessoas epilépticas que conseguiram deixar escritas cerca de 100.000 páginas à mão (sobre as mais diversas áreas do saber humano), sem ter concluído o primário.

Apreciaria que me apontasse o número de epilépticos que estão entre os primeiros no topo da lista dos escritores mais traduzidos no mundo (Ellen White está em terceiro, no momento). Aguardarei com expectativa sua resposta.

2) O fato de todas as doenças serem consequência do pecado (e de nossa transgressão das leis naturais de Deus) EM NADA contradiz o fato de que elas são causadas também por contaminação bacteriana (ou virótica). Uma coisa não exclui a outra, pois, ao transgredirmos as leis de saúde, damos às bactérias ou vírus “oportunidades” para nos prejudicar.

Portanto, leia com mais atenção o que EGW escreveu sobre o assunto, bem como artigo que postei, sobre o qual fez tal comentário desrespeitoso.

Despeço-me com um texto bíblico para sua reflexão:

“Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem.” (E 4:29, NTLH).

Deus o ilumine.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Poder da Gentileza

Quem não gosta de ser bem tratado? De na hora de um aperto, ter alguém por perto para dar a mão? Quem não se sente bem diante de um sorriso verdadeiro? Ou não gosta de ver seu nome pronunciado por alguém? Atitudes de carinho, respeito e atenção fazem toda a diferença. E as pessoas que agem com gentileza, com respeito e consideração são sempre muito admiradas por quem recebe um comportamento tão agradável.

Uma teoria publicada pelo professor Sam Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, chamada de “sobrevivência do mais gentil”, diz que um dos motivos que fez a espécie humana sobreviver foi a gentileza.

“Acredito que a gentileza tem o poder de mudar o mundo interno e externo dos seres humanos. Ser gentil pode ser uma filosofia de vida que considera o outro como um ser merecedor de sua atenção, pois é composto de sentimentos semelhantes ao seu. Mas, no entanto, para ser gentil, eu preciso estar bem comigo mesmo. Do contrário, não conseguirei externar as atitudes benéficas que compõem a gentileza. Ser gentil é não se deixar ser levado pelo impulso, pelo mau humor alheio, e não ser reativo. Ser gentil é ser educado, é ter respeito por aqueles que cruzam o nosso caminho. Gentileza nunca é demais!”, defende Messias de Oliveira, psicólogo da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR).

Algumas atitudes que podem lhe ajudar a ser mais gentil:

1. Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.

2. Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema

3. Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.

4. Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.

5. Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.

6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.

7. Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida

8. Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema.

9. Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.

10. Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.

 
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