quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Síndrome do Centavo

"Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade. Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, Eu saia após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava. Assim feria o teu servo o leão, como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo. Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo." (I Samuel 17:32-37)


A moeda de um centavo é conhecida como a moeda mais desprezada do Brasil. Muitas pessoas nem se importam em ajuntar uma moeda de um centavo quando a vêem caída no chão. Mas algumas instituições de caridade perceberam que tais moedas juntas somam-se em quantias expressivas e que as crianças são generosas doadoras. Como um dos participantes disse: “Pequenas contribuições fazem uma grande diferença”.


A Bíblia, ao relatar sobre Davi e Golias, descreve uma pessoa aparentemente insignificante cuja confiança em Deus era maior que qualquer um dos poderosos ao seu redor. Quando Davi voluntariou-se para enfrentar o gigante Golias, o rei Saul disse: “… Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele…” (1 Samuel 17:33). Mas Davi tinha fé no Senhor que o havia liberado no passado (1 Samuel 17:37).


Davi não sofria da “síndrome do centavo” – sentimento de inferioridade e impotência diante de um problema esmagador. Se ele tivesse dado ouvidos ao pessimismo de Saul ou às ameaças de Golias, nada teria feito. Mas ele agiu com coragem porque confiava em Deus.


É fácil nos sentirmos como uma moeda num déficit de três trilhões de reais. Mas quando obedecemos ao Senhor em todas as circunstâncias, tudo conta. Coletivamente, nossos atos de fé, pequenos ou grandes, fazem grande diferença. E cada centavo conta.


Pensamento: Quando a fé vai à frente, a canoagem a acompanha.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Acordemos... Já É Tarde!


"Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus" (Amós 4:12)

Conta-se a história de um velho fazendeiro cujo relógio carrilhão, herdado do avô, ficou maluco e, certo dia, bateu quatorze vezes à meia-noite. Ele deu um salto da cama e disse: "Acorde Nely, é mais tarde do que qualquer tempo anterior!" Podemos dizer, com segurança, que é mais tarde do que podemos imaginar. Estamos vivendo os últimos momentos dos últimos tempos.

E se estamos vivendo os tempos finais, que temos feito para nos preparar para o grande dia em que estaremos diante de Deus? Temos procurado colocar nossas vidas diante do Senhor, obedecendo à Sua Palavra, deixando que Ele guie nossos passos e nos conduza pelo caminho da salvação ou nos mostramos indiferentes, descuidados, alheios a tudo que é espiritual?

A igreja de Cristo -- nós -- precisa cumprir o seu papel no mundo em que vive. Fomos chamados para brilhar e iluminar os ambientes; fomos convocados para anunciar o Evangelho; fomos separados para mostrar aos perdidos o caminho dos Céus; fomos enviados para motivar os pecadores a buscar uma vida de santidade.

Os tempos estão se findando. Não podemos ignorar essa realidade. Os sinais bíblicos estão se cumprindo e, se desejamos viver para sempre com Deus, precisamos estar preparados para isso. Se almejamos que todos estejam preparados, precisamos preparar-nos primeiro. Como proclamar uma experiência que não temos? Como estimular alguém se não estamos estimulados? Como falar de salvação se não temos a certeza de estarmos salvos?

É hora de todos acordarem. Nós, cristãos, devemos estar acordados. Já é bem tarde!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Restaurando os que Caíram

Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Gálatas 6:1


Uma das mais bonitas modalidades dos jogos de inverno é a patinação artística. Na apresentação, é de tirar o fôlego o salto com vários giros no ar e a aterrissagem. Mas já assisti algumas vezes, quase no fim da demonstração, o salto e... a queda. O que era para terminar em pé, de braços abertos numa demonstração de “fiz tudo direitinho”, não se concretiza.


Os resultados de uma queda não são nada agradáveis, e nada é tão frustrante como cair diante dos outros. Cair sozinho, você disfarça, sacode a poeira e segue caminho. Mas, quando outros nos veem cair, é humilhante.


Como a igreja, como família e comunidade dirigida pelo Espírito, deve tratar aqueles que estiveram ao nosso lado, participaram no mesmo coral, ajudaram no mesmo projeto, e foram afastados de nosso convívio por causa de uma queda?


O mesmo texto em diferentes versões descreve um leque de atitudes positivas em relação àquele que caiu:

“Colocá-lo em pé muito gentilmente” (New English Bible). Quando alguém cai, sua primeira necessidade é se levantar sem ser lembrado de que caiu. “Colocá-lo silenciosamente de volta no caminho, sem nenhum sentimento de superioridade” (Phillips). Não é hora de querer dar uma lição, nem de se mostrar mais santo do que ele. “Deve ser auxiliado a corrigir-se, restaurar-se e reintegrar-se sem nenhuma demonstração de superioridade e com toda gentileza” (Versão Amplificada). Restaurar quer dizer “colocar de volta onde estava”. Tem a mesma conotação de colocar um osso deslocado no lugar.


“Restaurá-lo magnanimamente, ficando com você os comentários críticos” (The Message). Mostrar tato e simpatia, selecionando cuidadosamente as palavras, e persuadir a pessoa para que volte ao caminho.


Somos aqueles que estendem a mão e ajudam a limpar as feridas? Colocamos uma tala ou curativo e dizemos: “Vamos tentar de novo”? Depois do escorregão, oferecemos o ombro para ajudar o outro a se levantar?


Aquele que é poderoso para nos guardar de tropeçar e cair está nos convidando hoje para receber Sua graça e restaurar os caídos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Grandes Maravilhas


Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós" (Josué 3:5)

Há muitos anos atrás, em uma visita humanitária, o missionário Dan Crawford, junto com seus companheiros na África, se viram bloqueados por uma enchente que fez aumentar o volume de água de um rio que precisavam atravessar. A única coisa que podiam fazer, diante daquele obstáculo, era orar -- e eles oraram! Quando terminaram suas orações, uma grande árvore tombou sobre o rio formando uma ponte! Com um grito de puro júbilo, eles seguiram adiante e cumpriram a missão que Deus lhes havia confiado. (Gary Bowell)

Por que não vemos mais os grandes milagres acontecerem? Por que não vemos as grandes maravilhas que tanto esperamos do Senhor? Por que as nossas orações não produzem mais os grandes efeitos do passado?

O Senhor é o mesmo; Seu poder é o mesmo; Seu desejo de abençoar é o mesmo... Mas, nós não somos mais como os homens do passado! A nossa fé é vacilante, nossa esperança é frágil, nosso amor ao Senhor é insignificante, nossa determinação espiritual é quase nula. Buscamos ao Senhor por interesse, oramos por mera rotina, vamos aos cultos quando nada temos de melhor a fazer. O poder da igreja é fraco porque não confiamos verdadeiramente no Senhor.

Josué conclamou o povo a se santificar. E o povo obedeceu! Hoje somos convocados para buscar a Deus, para manter o coração puro, para glorificar ao Senhor em tudo que fazemos, porém, quase sempre nos mantemos indiferentes a qualquer convocação.

Queremos ver as maravilhas; queremos ver os milagres; queremos ganhar muito dinheiro; queremos conquistar o mundo, mas, não queremos nos submeter à vontade do nosso Deus e nem abrir mão de nossos próprios prazeres materiais.

As grandes maravilhas são conseguidas com santidade. Os grandes milagres são obtidos com obediência e fé. Uma vida abençoada é fruto de uma plena comunhão com o Senhor Jesus Cristo.

Você quer ver Deus agindo em sua vida? Siga o conselho de Josué!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ellen White ensinou que é pecado ser doente?

A citação (isolada pelos críticos) em que Ellen White afirma isso se encontra em Conselhos Sobre Saúde, p. 37: “É pecado ser doente, pois toda doença é resultado de transgressão”.

Ellen White ensinou o mesmo que Jesus. Ele relacionou a doença ao pecado, em João 5:14: “Mais tarde, Jesus o encontrou no templo [depois de tê-lo curado] e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” Os críticos terão a audácia de dizer que Cristo estava errado?

Para uma pessoa que sabe ser a doença o resultado da transgressão das leis da natureza, essa afirmação de Ellen White está corretíssima. Sendo que “pecado é a transgressão da lei” de acordo com 1 João 3:4 (até das leis da natureza), é claro que ficar doente se constitui num pecado.

Sendo o corpo sagrado para Deus (1Co 3:16, 17; 6:19, 20), qualquer abuso cometido contra ele – e que lhe cause doenças e sofrimento – é pecado. Se a doença não for pecado, o que ela é, então? Que os críticos dêem uma definição melhor para a doença, “desvinculando-a” do pecado.

A questão é: deveríamos nos atormentarmos com a culpa (por pecar) sempre que ficamos doentes? Não é isso o que Ellen White disse. Apresentarei toda a citação para que o leitor veja se há razão para condenar a escritora pelo que ela afirmou no Conselhos Sobre Saúde:

“É pecado ser doente, pois toda a doença é resultado de transgressão. Muitos sofrem em conseqüência da transgressão de seus pais. Estes não podem ser censurados pelo pecado de seus pais; não obstante, é seu dever, indagar em que seus pais violaram as leis do seu ser, que trouxeram sobre seus descendentes tão desditosa herança; e naquilo em que os hábitos de seus pais foram errados, devem eles mudar de procedimento, e guiar-se por hábitos corretos, em melhor relação para com a saúde.”

Ela afirma que, mesmo sendo pecado ser doente, os “muitos que sofrem em consequência da transgressão de seus pais não podem ser censurados pelo pecado de seus pais”. Aqui ela se refere às doenças hereditárias e aconselha a todo doente a descobrir no que seus pais erraram (em nível de comportamento errado que trouxe doença), a fim de que não cometa os mesmos erros contras as leis naturais que regem o corpo.

“Interessante” é que os acusadores não se preocuparam em ver a mensagem central do Conselhos Sobre Saúde e se apegaram a um texto isolado de maneira pretensiosa. Se você ler a página 29, por exemplo, verá que, mesmo sendo pecado ficar doente, há solução para todo pecador:

“Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é uma cura para as doenças originadas pelo pecado. O Sol da Justiça ergue-Se trazendo “cura nas Suas asas”. Mal. 4:2. Todos os recursos do mundo não podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz de espírito, nem remover o cuidado, nem banir a enfermidade. A fama, o engenho, o talento – são todos impotentes para alegrar um coração dolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida de Deus na alma, eis a única esperança do homem.”

Ela apresenta o evangelho como fonte de cura “para as doenças originadas pelo pecado”. Entre os inúmeros conselhos que ela dá sobre a saúde, sempre o poder de Deus é apresentado como o remédio para nossas enfermidades. Por que os acusadores não se detêm a esse ponto?

Finalizo com uma pergunta aos críticos:

Ficar doente é “o resultado da graça de Deus” ou resultado do pecarmos contra as leis naturais? Com base em sua resposta, releia agora tal citação de Ellen White e verá que não há motivos para alarme.

Mulheres herdam a cintura fina das mães?

Entre as declarações de Ellen White consideradas “descabidas” está aquela em que a autora “afirma” terem algumas mulheres herdado cintura fina das mães. Transcreverei toda a citação para você perceber que alguns “antiwhiteanos” têm problemas com a leitura:

“Ao amarrar o corpo, os órgãos internos das mulheres são comprimidos fora de suas posições. É raro encontrar uma mulher que esteja completamente saudável. A maioria delas têm várias doenças. Muitas têm enfrentado problemas de fraqueza e tem tido muita dor. Estas mulheres vestidas elegantemente não podem transmitir boa constituição para seus filhos. Algumas mulheres têm naturalmente cinturas pequenas. Mas ao invés de se considerar tais formas como bonitas, elas devem ser vistas como defeituosas. Estas “cinturas de vespa” podem ter sido transmitidas a elas por suas mães, como resultado de sua indulgência na prática corrompida do uso de espartilho, e em conseqüência de respiração imperfeita. As pobres crianças nascidas destas miseráveis escravas da moda têm diminuída a sua vitalidade, e estão predispostas a contrair doenças. As impurezas retidas no organismo em conseqüência da respiração imperfeita são transmitidas para sua descendência” (Review and Herald, 31 de outubro de 1871).

A autora está sendo contra o uso de espartilhos que, naquela época, comprimiam os órgãos vitais, trazendo assim doenças.

Perceba que ela não faz uma revelação profética ou afirmação categórica de que todas as mulheres tenham herdado uma cintura fina por causa do erro das mães em usar espartilhos.

Ela afirma que as “cinturas de vespa” podem ter sido transmitidas. Faz uma declaração cautelosa sem caráter profético e emite uma opinião pessoal que nem ela mesma julga como sendo uma verdade incontestável!

O mais importante no trecho são os princípios de saúde ensinados. Ela mostra que aquilo que se veste poderá influenciar sobremaneira na no bem-estar da pessoa.

Os críticos têm prazer em ler nos escritos de Ellen White aquilo que não existe. Deus lhes pedirá contas.

 
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