terça-feira, 29 de março de 2011

Ellen White ensinou a deixar as crianças sem comer?

Esse suposto “mau conselho” dado por ela se encontra no livro Temperança, p. 158:

“Eu recomendaria deixá-los [os filhos] sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento saudável”.

Ellen White foi mãe de quatro filhos e, por experiência, sabia como educar o paladar das crianças para que elas comessem coisas mais saudáveis.

A citação está no contexto em que ela aborda a ignorância de muitas mães quanto ao cozinhar, e os efeitos que isso causa na saúde dos filhos. Veja:

“Nem a metade das mães sabem cozinhar ou o que pôr diante de seus filhos.”

Em seguida, ela afirma que essas mães negligentes “colocam perante seus filhinhos nervosos essas indigestas substâncias que ardem na garganta e por todo o caminho abaixo até às delicadas membranas do estômago, tornando-o como fogueira a arder, de modo que não reconhece a comida saudável”.

Por causa dessa alimentação inadequada, “os pequeninos chegam à mesa, e não podem comer isto, ou aquilo. Tomam controle e comem justamente o que querem, seja ou não para benefício seu”.

Se algo urgente não for feito, os filhos com o paladar pervertido só comerão “besteiras”, comprometendo assim a saúde e a vida! Nesse contexto é que Ellen White recomenda deixar as crianças ficarem com fome “até que sintam fome bastante para tomar o alimento saudável”.

Caso isso levasse três dias (com certeza Ellen White sabia que, em muitos casos, um dia já seria suficiente), era melhor ficar um tempo com fome do que comer aquilo que mal trata o organismo e afeta até mesmo o comportamento. É claro que nesse período de três dias as crianças estariam bebendo algo (água e suco) e comeriam nem que fosse um pouquinho do alimento saudável. Elas não iriam morrer de fome por isso.

O princípio exposto por ela no parágrafo é o de reeducar o apetite dos filhos para que eles aprendam a viver de maneira saudável, com qualidade de vida. Ela também mostra na mesma página que “não devemos condescender com o apetite das crianças, apresentando-lhes essas comidas indigestas”. Nada mais.

Isso não mata ninguém, pelo contrário: reeducar o gosto pelos alimentos diminui o risco de doenças, aumenta o tempo de vida e a utilidade na sociedade.

Ellen White foi uma falsa profetisa ou os que a acusam é quem são falsos?

Recebi uma série de textos de Ellen White que foram distorcidos (por maldade ou ignorância) com o objetivo de desmerecê-la como profetisa.

É compreensível que uma pessoa não creia que ela recebeu o dom profético, pois, isso é algo para ser experimentado individualmente por aqueles que têm acesso aos escritos dela e os leem com o objetivo (sincero) de descobrir a beleza da Pessoa de Jesus.

Porém, atrapalhar os outros que acreditam ter ela recebido de Deus a tarefa de exaltar a Bíblia e a Pessoa do Salvador, é uma atitude maldosa que em nada contribui para a edificação espiritual dos outros.

Os debates que tenho tido com indivíduos que não aceitam o dom profético na pessoa de Ellen G. White fizeram-me concluir que há entre os questionadores pessoas sinceras, que estão em busca da verdade e que precisam ser tratadas como a própria Ellen White recomendas no livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 328:

“Essas pessoas não devem ser privadas dos benefícios e privilégios da igreja, se no demais sua conduta cristã é correta e têm um bom caráter cristão…

“Alguns, foi-me mostrado, poderiam receber as visões publicadas, julgando a árvore pelos seus frutos. Outros são como o duvidoso Tomé; não podem crer nos Testemunhos publicados, nem receber evidências através do testemunho de outros, mas precisam ver e ter evidências por si mesmos. Estes não devem por isso ser postos de lado, mas deve ser exercida para com eles longa paciência e amor fraternal até que tomem posição e assumam opinião definida contra ou a favor.”

Porém, há os ignorantes que distorcem aquilo que não conhecessem (o pior é que acham que conhecem!) e que na verdade não têm o objetivo de apresentar a verdade dos fatos. Muitos deles até acreditariam nas mensagens de Ellen White se ela não reprovasse o estilo de vida deles

Pretendo apresentar a você uma série de respostas que mostram algumas das declarações da escritora no verdadeiro contexto em que elas as escreveu. Nos próximos dias separarei um tempo para demonstrar que os críticos de Ellen White estão “mais por fora que arco de barril”, e espero que eles sejam honestos consigo mesmos após leitura atenta e pesquisa imparcial.

Que eles parem de usar o procedimento desonesto chamado “elipse” para colocar na boca de Ellen White aquilo que ela jamais disse. Que eles extraiam dos escritos dela os princípios fundamentais para uma vida espiritual saudável. E, que deixem de difamá-la, pois, “… o que difama é insensato.” (Pv 10:18).

Ellen White afirmou que a Inglaterra declararia guerra contra os EUA.

Essa distorção é feita através da citação do livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 259:

“Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, haverá guerra e confusão totais”.

O argumento é: sendo que não há qualquer registro histórico de que isso tenha acontecido, isso prova que Ellen White falhou.

Porém, quando lemos toda a citação, percebemos que ela não tem caráter preditivo e sim condicional. Preste atenção especialmente nas frases em negrito:

A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da presente condição, guerreando contra ele… Teme que, se ela iniciar guerra do Exterior… mas, se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as chances de exercer o poder e humilhar nosso país…”.

Que em seu comentário pessoal Ellen White mostra apenas a hipótese de haver uma guerra entre os dois países, fica claro quando lemos toda a citação, especialmente as frases em que ela apresenta condições para que a batalha entre Inglaterra e EUA aconteça. Analisemos duas frases apenas:

“A Inglaterra está estudando SE é melhor tirar proveito…” – Perceba que os ingleses estavam analisando para ver se era melhor tirar proveito.

SE a Inglaterra pensar que isso valerá a pena…” – Veja a condicionalidade: SE a Inglaterra pensar….

É depois dessas afirmações condicionais é que ela escreveu: “Quando a Inglaterra declarar guerra…”. Por isso, na construção frasal do trecho, “Se” e “Quando” são sinônimos e apresentam apenas uma possibilidade de conflito.

Reunindo todas as informações que estão na página 259, a citação pode ser perfeitamente compreendida da seguinte maneira:

“A Inglaterra está estudando para ver se é melhor tirar proveito… Se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, chegará o momento em que ela declarará guerra [contra os EUA]”

Os críticos deveriam ler toda a citação em seu contexto e perceber seu caráter condicional, para não saírem por aí escrevendo um monte de bobagens…

A análise desse texto descontextualizado e dos demais que futuramente serão abordados aqui no blog, nos leva a concluir que falsos são os críticos de Ellen White e não ela!

Ellen White ensinou que o uso de perucas faz mal à saúde?

Ellen White escreveu que as perucas, “cobrindo a base do cérebro, aquecem e estimulam os nervos espinhais que se centralizam no cérebro”.

Porém, a qual tipo de peruca ela se referia? Com certeza, não eram as modernas perucas de nossos dias!

Se os críticos fossem mais honestos (não me refiro a todos) teriam considerado todas as declarações dela sobre o assunto, existentes em outras edições do The Health Reformer (não apenas a edição de outubro de 1871, onde se encontra o conselho da profetisa).

Ellen White está falando de um produto muito diferente de nossos dias. Quando se analisa o The Health Reformer de julho de 1867, percebe-se que ela trata de perucas que eram “ramalhetes monstruosos de cabelos encaracolados, algodão, plantas marinhas, lã, barba-de-velho, e outras numerosas abominações”.

Quem usava esse tipo de peruca sentia um forte calor na parte posterior da cabeça e um grande incômodo durante o momento em que permanecia com ela.

Há outro artigo do The Health Reformer que os acusadores deveriam considerar (janeiro de 1871). Nele encontramos a informação sobre as “perucas de juta”, que eram feitas com cascas da árvore e que estavam infestadas de percevejos que se enterravam no couro cabeludo! Imagine se uma peruca dessas iria fazer bem à saúde!

Seria correto julgar o que a autora escreveu sobre as perucas do século 18, tendo como base o nosso século? Reflita nisso, sincero leitor.

sábado, 26 de março de 2011

Tsunami e o Alerta Espiritual

(adaptado do texto de autor desconhecido)

"... Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?" (Salmos 42:1-2)

Recentemente, a humanidade presenciou perplexa uma das maiores fúrias da natureza que, em minutos, ceifou milhares de vidas humanas. Na ilha de Sumatra, na Indonésia, um terremoto seguido de maremoto, fez surgir na costa asiática ondas gigantes, conhecidas como tsunami. O monstro impiedoso e insensível, que não cogitou a idade, o sexo, a nacionalidade, a posição social e os projetos de vida de suas vítimas, agiu de forma cruel. Sem aviso.

Há muito a falar sobre o assunto. Ressaltaremos, entretanto, apenas dois fatos que nos chamaram a atenção. Primeiro, por não haver um sistema de alerta adequado, como, por exemplo, sismógrafos, que pudesse ter alertado as pessoas a saírem do raio de ação do tsunami, milhares morreram sem chances de reação. Segundo os que perceberam o inexplicável desespero de elefantes, que instintivamente fugiam para os lugares mais altos e distantes das praias, ganharam, como recompensa, suas próprias vidas. Queremos ponderar sobre esses dois fatos e extrair algumas lições.

Os homens julgam não ser lucrativo investir em países pobres, implantando neles tecnologia que produza informações que ajudem as pessoas a se anteciparem às catástrofes como a que vimos. Deus, entretanto, por amar a humanidade e considerá-la preciosa para Si, já estabeleceu Seu próprio sistema de aviso.

O propósito para o qual o homem foi criado e os detalhes dos fatos que antecederão a segunda vinda de Cristo, já nos foram plenamente antecipados. Ele quer preencher o homem com Sua própria vida e pretende voltar para estabelecer Seu reino, inicialmente por mil anos nos Céus, depois, por toda a eternidade na Terra. Sua vinda está muito próxima. Para alguns, ela será fonte de grande regozijo, mas para outros, será como um tsunami sem precedentes.

Felizmente, Deus tem espalhado "sismógrafos espirituais" em todos os lugares e em todas as épocas. Na verdade, depois da criação, Ele nunca deixou de compartilhar com o homem os detalhes de Seus projetos (Am 3:7).

O próprio Senhor Jesus, ao ser questionado dos acontecimentos que antecederiam Sua volta, afirmou que ela não viria sem que primeiro viessem impostores afirmando ser Cristo e ocorressem guerras e rumores de guerras, lutas entre as nações, fome, terremotos, a morte de discípulos, o esfriamento do amor de quase todos e a pregação do evangelho do reino em todo o mundo (Mateus 24:3-14).

De fato, as nações se organizam para o surgimento do anticristo, a moral do homem se degrada diariamente, a natureza se enfurece em catástrofes, os homens se odeiam cada vez mais, e Deus é banido das vidas daqueles que Ele criou. Esses são sinais tão claros que é impossível negar que já não os vimos. O que você agora está lendo, não é um mero artigo cristão, mas um seguro "sismógrafo" a indicar a proximidade do fim.

Se os sinais externos já nos são convincentes, que diremos do alerta de Deus a pulsar em nosso interior? Como os elefantes da Indonésia, que ouviram a voz de seus instintos, estamos também a todo tempo, ouvindo a voz silenciosa de Deus em nosso interior. Esse falar faz-nos sentir que nossa vida, apesar de repleta de atividades, não possui satisfação e descanso.

Embora sejamos úteis às pessoas, ainda nos achamos tão imprestáveis. Estudamos, trabalhamos, realizamos algo e, no fim, parece que nada fizemos. Nos momentos em que nos aquietamos, a vontade que temos é de chorar, pois não sabemos explicar a dor interior que sentimos. Que inquietação é esta em nosso interior? A resposta é simples: Deus está reclamando Seu legítimo lugar no mais profundo de nosso ser. Possuímos uma sede que só Ele pode saciar (Salmos 42:1,2).

Você está atento aos fatos que informam a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo? Tem sentido carência de vida em seu interior? Qual tem sido sua reação diante dos sinais exteriores e interiores que Deus já lhe concedeu?

Sugerimos a leitura dos textos bíblicos a seguir: Lucas 13:1-5; Mateus 24:3-14,27,28,32-44; 1Coríntios 15:15-22; 1Ts 5:1-3; 2Ts 2:1-12; 2Timóteo 3:1-9.

Que Deus nos abençoe a todos, neste tempo, enquanto há tempo.

REFLEXÃO: "Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaías 5:6)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um cristão deveria vender bebidas alcoólicas e cigarros?

Quem trabalha com produtos como cigarro, cerveja, etc., está pecando? Um pastor da igreja quadrangular me disse que não é errado, pois, a pessoa só esta fazendo o seu serviço. Isso procede? Ao meu entender vejo que é pecado, mas, gostaria da sua explicação…

Há fortes princípios bíblicos que nos mostram ser pecado a venda de cigarros, cervejas e outras bebidas alcoólicas:

1) O princípio de 1 Coríntios 3:16, 17: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” (Conferir 1Co 6:19-20).

O corpo humano é o santuário, morada do Espírito Santo (a Terceira Pessoa da Trindade). Sendo o cristão chamado a ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5:13, 14), ele não pode contribuir, através de um falso testemunho, com a propagação de substâncias que destruam a saúde das outras pessoas!

O apóstolo Paulo afirma claramente que, quem destruir o corpo (inclusive o corpo dos outros), será destruído, pois, o aspecto físico é sagrado.

2) O princípio de Êxodo 20:13: “Não matarás.”

A ingestão de álcool e o tragar cigarros mata. Dessa maneira, quem vende tais produtos (e também trafica drogas) está, de certo modo, “matando” outras pessoas e terá de dar contas a Deus por isso (Rm 14:12; Ap 22:15).

3) O princípio de Mateus 7:12: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.”

Da mesma forma que um cristão não gostaria que alguém vendesse bebidas e cigarros para um filho seu, por exemplo, não deve vender para os filhos dos outros!

4) O princípio de Habacuque 2:15: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas!”

É proferido um “ai” sobre aquele que dá de beber a outras pessoas. E não poderia ser diferente, pois, a pessoa está contribuindo com os planos de satanás de destruir a saúde humana e acabar com as famílias, pervertendo assim ainda mais a sociedade.

Esses são alguns princípios que nos ensinam ser proibida por Deus a comercialização de fumo e bebidas alcoólicas.

A Pessoalidade do Espírito Santo

Um antitrinitariano me escreveu o seguinte:

“Gostaria de saber qual o seu entendimento sobre Efésios 4:30, que diz que o Espírito Santo se entristece. Muitos acreditam que, por este motivo, ele é uma pessoa. E o que dizer de Lucas 1:46 e 47 que diz que o espírito de Maria se alegrou? Neste caso, o espírito de Maria também não seria uma pessoa por que se alegra?”

Esse oponente à doutrina da Trindade ignorou que o termo “espírito”, na Bíblia, possui vários significados. Refere-se aos “sentimentos”, ao “fôlego de vida” de Deus, a “pessoas vivas” (como no caso de Hb 12:22, 23), etc.

No caso de Maria, o contexto de Lucas 1:46, 47 indica que o termo grego para “espírito” se refere ao íntimo de dela. Ela está expressando uma alegria que vem “do fundo do coração” – do “espírito”.

Já em Efésios 4:30, o termo “Espírito” se refere a uma pessoa porque tal Ser – que pode ser entristecido – executa uma ação pessoal: sela-nos para a salvação. Só um Ser Divino pode fazer isso!

Pelo fato de o Espírito Santo ser ofendido (Hb 10:29), ficar irritado (Mq 2:7) e alegre (1 Ts 1:6), podemos concluir que em Efésios 4:30 é apresentado um Ser que se entristece quando praticamos os pecados mencionados no verso 31. Afinal, quando pecamos entristecemos a Deus (cf. Dn 9:9).

Além disso, João capítulos 14-16 empregam vários pronomes pessoais gregos ao Espírito Santo. Portanto, indiscutivelmente, Ele é apresentado como um ser pessoal. O termo grego para “Ele” em tais capítulos é ekeinos e significa “Ele mesmo”, “Este”. Nunca a Bíblia empregaria um pronome pessoal masculino para se referir a um mero “poder”.

A Bíblia não diz que o Espírito “é” um poder, mas, que Ele “tem” poder! Veja:

“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo [aqui não poderia ser aceita a tradução “no poder do poder”...].” (Rm 15:13).

Que os antitrinitarianos deixem Deus iluminar suas vidas para que compreendam a beleza da doutrina bíblica [e não Católica] da Trindade.

 
© 2007 Template feito por Templates para Voc�