quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cristo em todos os nossos pensamentos


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. Salmos 139:23, 24.
Poucos compreendem ser um dever exercer domínio sobre os pensamentos e imaginações. É difícil manter a mente indisciplinada fixa em assuntos proveitosos. Se, porém, os pensamentos não forem devidamente empregados, a religião não pode florescer na alma. O espírito deve preocupar-se com as coisas sagradas e eternas, ou, do contrário, há de nutrir pensamentos frívolos e superficiais. Tanto as faculdades intelectuais como as morais devem ser disciplinadas, e pelo exercício hão de se revigorar e aumentar.
A fim de entender direito esta questão, cumpre-nos lembrar que nosso coração é naturalmente depravado, e somos incapazes, por nós mesmos, de seguir uma reta direção. É unicamente pela graça de Deus, aliada ao mais fervoroso esforço de nossa parte, que nos é possível obter a vitória.
O intelecto, do mesmo modo que o coração, deve ser consagrado ao serviço de Deus.
Poucos acreditam que a humanidade tenha decaído tão baixo como decaiu, ou que ela seja tão saturadamente má, tão desesperadamente inimiga de Deus, como de fato é. … Quando a mente não está sob a direta influência do Espírito de Deus, Satanás pode moldá-la segundo lhe apraz. Todas as faculdades racionais que ele controla, torná-las-á carnais. Opõe-se diretamente a Deus em seus sentimentos, pontos de vista, preferências, gostos e desgostos, escolhas e conduta; não tem prazer naquilo que Deus ama ou aprova, mas deleita-se nas coisas que Ele despreza. …
Se Cristo habita no coração, Ele estará em todos os nossos pensamentos. Nossos pensamentos mais profundos serão acerca dEle, de Seu amor, Sua pureza. Ele preencherá todas as câmaras do espírito. Nossas afeições centrar-se-ão em Jesus. Todas as nossas esperanças e expectativas serão relacionadas com Ele. Viver a vida presente pela fé no Filho de Deus, aguardando e amando Sua vinda, será a maior alegria. Ele será a nossa coroa de glória. Nosso coração repousará em Seu amor.
Os que educaram a mente de modo a deleitar-se em práticas espirituais são os que poderão ser trasladados, sem ser ofuscados pela pureza e transcendente glória do Céu.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 164.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Unidos em Cristo


Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste. João 17:21.
A solene e fervorosa prece de Cristo… estende-se até nosso tempo. Que posição esta para ser atingida pelos homens caídos mediante a obediência — unidade com Deus por Jesus Cristo! A que alturas nos é permitido erguer-nos caso tenhamos respeito à recompensa do galardão! Cumpre-nos receber poder de Deus para que a natureza humana, sob a atuação divina, possa não ficar sempre pervertida nem sempre sob a depravadora e corruptora influência do pecado. A natureza humana, mediante Jesus Cristo, torna-se aliada dos anjos — sim, mesmo do grande Deus.
Os que se acham verdadeiramente ligados com Deus, não estarão em desarmonia uns com os outros. … Regendo-lhes o Espírito o coração, criará harmonia, amor e unidade. O oposto atua nos filhos de Satanás; há entre eles contínua contradição. Contenda e inveja e ciúmes são os elementos dominantes. A característica é a mansidão de Cristo. Beneficência, bondade, misericórdia e amor originam-se na Infinita Sabedoria, ao passo que o oposto é o fruto perverso de um coração que não está em harmonia com Jesus Cristo. … Há força na união. Há fraqueza e derrota na divisão.
O mais convincente argumento que podemos apresentar ao mundo quanto à missão de Cristo encontra-se na perfeita unidade. … Nosso poder de salvar pessoas é proporcional a nossa unidade com Cristo.
Se havemos de alcançar a norma da perfeição, nossos traços peculiares de disposição precisam ser moldados em harmonia com a vontade de Cristo. Sentar-nos-emos então juntos nos lugares celestiais em Cristo. Os irmãos trabalharão juntos, sem um pensamento de choque. Pequenas divergências, uma vez que nelas demoremos, conduzem a ações que destruirão nosso companheirismo cristão. … Continuemos a achegar-nos a Deus, e Ele Se achegará a nós. Então, como um só, chegaremos até Ele. As igrejas serão jardins do Senhor, por Ele cultivados. O povo de Deus será árvores de justiça, plantação do Senhor, e regadas com o rio da vida.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 165.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

“Ele não é pesado”


Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Gál. 6:2.
Se você visitar a Boys Town [Cidade dos Meninos], fundada pelo Padre Flanagan perto de Omaha, estado de Nebraska, verá uma interessante estátua, logo na entrada. Essa estátua representa dois meninos que um dia foram encontrados pelo padre. Um menino, com um sorriso radiante, carrega nas costas outro menino, mais novo, que não pode andar. O padre perguntou ao mais velho se ele nunca se cansava de carregar seu companheiro. A resposta do menino é a memorável inscrição gravada na estátua: “Ele não é pesado; ele é meu irmão.”
A essência do cristianismo é o amor, expresso em palavras de ânimo, atos de bondade e ações caridosas. O amor sempre se revela através de ações. O apóstolo João escreveu: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” I João 3:16. Jesus revelou Seu amor na cruz. Cada gota de sangue nos fala de um amor que vai até o limite.
À luz desse amor, depomos nossa vida em amor, derramando-a em sacrifício por outros. Na cruz, também nós nos entregamos. Entregamo-nos não apenas a Jesus em sacrifício, mas à vasta comunidade cristã, por meio do serviço. “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável.” – A Ciência do Bom Viver, pág. 470. “O amor não pode existir sem revelar-se em atos exteriores, assim como o fogo não pode ser mantido aceso sem combustível.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 695.
“O dever tem um irmão gêmeo – o amor.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, pág. 62.
O amor sem ação ou sem dever é mero sentimentalismo. O dever sem amor é enfadonho. É rígido legalismo. O amor de Cristo transbordando em nosso coração alcança as pessoas ao nosso redor com atos de bondade. Nossa maior alegria provém de sermos bênçãos para os outros. Levar os seus fardos não é um jugo irritante; é uma oportunidade muito bem-vinda de servir. O serviço é um glorioso ministério quando andamos nas pegadas dAquele “que não veio para ser servido, mas para servir”. Mat. 20:28.
Junto com o garoto de “Cidade dos meninos”, digamos sobre nosso semelhante: “Ele não é pesado; ele é meu irmão.”
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

domingo, 3 de junho de 2012

O princípio da banana


Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tia. 1:19.
Certa vez, uma mulher me contou como descobriu o “princípio da banana”, com sua filha adolescente. Fiquei pensando: “O que será esse ‘princípio da banana’?” Ela explicou. Percebera que a filha sempre se retraía quando tinham alguma discussão. A garota simplesmente não expressava o que de fato sentia.
Um dia, ela pegou uma banana, sentou-se ao lado da filha e lhe fez uma pergunta. Enquanto a moça respondia, a mãe descascou a banana e lhe deu uma mordida. Depois de mastigar aquele pedaço, fez outra pergunta, deu nova mordida, e assim sucessivamente. Então notou que a filha conversava mais à vontade. O que acontecera? Enquanto a garota respondia à pergunta, a mãe não podia fazer qualquer comentário; apenas mastigava e ouvia. Este é o “princípio da banana”: disposição para ouvir. Pergunte e, depois, ouça.
Jesus era Mestre em fazer perguntas e ouvir pacientemente. Ele Se concentrava nos outros. Muitas pessoas centralizam-se em si mesmas. Para elas, ouvir é apenas uma pausa. Mal podem esperar que o interlocutor pare de falar, para que digam o que pensam. Estão mais interessadas em expor suas idéias do que ouvir as dos outros.
Mas, se uma pessoa fala sozinha, nunca pode saber o que vai na mente de outra. A essência do cristianismo é o interesse por outros. O amor permite liberdade de expressão dos pensamentos e sentimentos mais íntimos. Amar uma pessoa é importar-se genuinamente com ela. João escreveu: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” I João 4:7.
Você não pode me amar se não me conhecer. E não pode me conhecer se não ouvir meu coração. Portanto, pegue uma banana. Descasque-a, faça uma pergunta e morda a banana. Depois, ouça com o ouvido e o coração.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

 
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