Sabeis
estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tia. 1:19.
Certa vez, uma mulher me contou como
descobriu o “princípio da banana”, com sua filha adolescente. Fiquei
pensando: “O que será esse ‘princípio da banana’?” Ela explicou.
Percebera que a filha sempre se retraía quando tinham alguma discussão. A
garota simplesmente não expressava o que de fato sentia.
Um dia, ela
pegou uma banana, sentou-se ao lado da filha e lhe fez uma pergunta.
Enquanto a moça respondia, a mãe descascou a banana e lhe deu uma
mordida. Depois de mastigar aquele pedaço, fez outra pergunta, deu nova
mordida, e assim sucessivamente. Então notou que a filha conversava mais
à vontade. O que acontecera? Enquanto a garota respondia à pergunta, a
mãe não podia fazer qualquer comentário; apenas mastigava e ouvia. Este é
o “princípio da banana”: disposição para ouvir. Pergunte e, depois,
ouça.
Jesus era Mestre em fazer perguntas e
ouvir pacientemente. Ele Se concentrava nos outros. Muitas pessoas
centralizam-se em si mesmas. Para elas, ouvir é apenas uma pausa. Mal
podem esperar que o interlocutor pare de falar, para que digam o que
pensam. Estão mais interessadas em expor suas idéias do que ouvir as dos
outros.
Mas, se uma pessoa fala sozinha, nunca
pode saber o que vai na mente de outra. A essência do cristianismo é o
interesse por outros. O amor permite liberdade de expressão dos
pensamentos e sentimentos mais íntimos. Amar uma pessoa é importar-se
genuinamente com ela. João escreveu: “Amados, amemo-nos uns aos outros,
porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e
conhece a Deus.” I João 4:7.
Você não pode me amar se não me conhecer.
E não pode me conhecer se não ouvir meu coração. Portanto, pegue uma
banana. Descasque-a, faça uma pergunta e morda a banana. Depois, ouça
com o ouvido e o coração.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.
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