sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Os críticos de Ellen White são desinformados e desatualizados – Parte 2

Os críticos de Ellen White estão desatualizados

Você não irá acreditar, mas, uma resposta ao livro The White Lie foi publicada pela Igreja em 1982! Sim: as principais alegações de Rea foram respondidas há 28 anos (com base no ano de 2010) e, mesmo, assim há pessoas imaturas espiritualmente que continuam dando crédito a um revoltado, sem ter lido a contra-resposta às afirmações dele.

Recomendo que leia o material e que o envie para os críticos que conhece. Ele está disponível no site do Centro de Pesquisas Ellen G. White no link:

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/02/refer%C3%AAncia_8a.pdf

Outros livros já publicados também são ignorados pelos críticos. Um deles é o Ellen G. White and Her Critics (Ellen G. White e Seus Críticos), de Francis D. Nichol. Foi publicado em 1951 e até hoje não vi um crítico fazer sequer menção a este material, quanto mais tentar “refutá-lo”!

Esse material também está acessível àqueles que não se contentam com as informações deturpadas e sem embasamento dos críticos (antes de fazer o download, você precisa baixar o programa DJVU, disponível no próprio site):

http://www.adventistarchives.org/docs/EGWC/EGWC1951__B/index.djvu

Mais recentemente foi publicado no Brasil Mensageira do Senhor (Casa Publicadora Brasileira, 2003), escrito por Herbert E. Douglass. É considerado uma das mais completas pesquisas sobre a vida e obra da Sra. White já realizadas. No material o autor apresenta evidências do dom profético na vida dela e aborda as principais acusações que foram dirigidas a ela ao longo dos anos.

As acusações dirigidas a Ellen White são ultrapassadas e repetitivas. Por isso, Salomão estava com toda razão quando escreveu: “O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol.” (Ec 1:9)

Uma vida pecaminosa contribui para a rejeição à Ellen White

É claro que o que vou escrever não se aplica a todos. Há crentes sinceros de excelente comportamento moral que não creem em Ellen White como profetisa. Irmãos que são verdadeiros representantes de Deus neste mundo e que honram o cristianismo.

Porém, tenho percebido que muitos rejeitam os escritos dela por que os mesmos não apoiam a conduta pecaminosa do indivíduo. Há poucos dias recebi o telefonema de um irmão do Rio de Janeiro. Ele me contou que a pessoa que o ajudou a aceitar a Cristo como Salvador se deixou enganar pelo livro de Rea e, hoje, se tornou uma grande oponente ao dom profético dado a Ellen White.

O resultado? Essa pessoa se casou com alguém que não pertence à fé, contrariando assim a orientação bíblica de que o cristão não deve se colocar em jugo desigual (Dt 7:3, 4; 2Co 6:14).

Percebeu caro leitor? Essa moça não se sentiu mais motivada em obedecer a Deus por ler o The White Lie. Se ela tivesse dado atenção à Bíblia e ao que Ellen White diz sobre o casamento com infiéis, estaria noutra situação. Definitivamente: o livro de Walter Rea não a aproximou mais da vontade de Deus do que os livros de Ellen White o fariam!

O problema é que o ser humano procura várias formas de justificar seus erros. E uma delas é não aceitar as mensagens de um profeta para não se sentir acusado por seu estilo de vida pecaminoso. Muitos estão mais dispostos a criticar as mensagens do que em se arrepender de seus pecados.

Esse tipo de desonestidade emocional afeta a saúde psíquica e afasta de Deus.

Aceitar ou não? Isso é entre você e Deus

As críticas feitas a Ellen White na internet se propagam especialmente pela falta de informação adequada. Se cada cristão se dedicar a examinar a vida e a obra da Sra. White indo a fontes primárias – sem se deixar enganar pelos artigos do Instituto Cristão de Pesquisas (ICP) e do Centro Apologético Cristão de Pesquisas (CACP) – verá que ela exaltou a Jesus Cristo, foi uma grande defensora da doutrina da justificação pela fé e grande promotora dos conselhos bíblicos para a boa saúde.

Será que você não está entre aqueles que a rejeitam por que os escritos dela não apoiam sua forma de viver? Essa é uma pergunta que cada um precisa responder para si com toda honestidade, lembrando-se de que Deus vê o coração (1Sm 16:7).

A decisão quanto à aceitação ou não do dom profético dessa mulher adventista deveria ser tomada após a leitura de alguns de seus livros, como, por exemplo, Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, Educação, etc. Por isso, faço um desafio a todo irmão protestante que de coração segue a Jesus e busca a verdade:

Leia um desses livros de Ellen White e perceba se sua comunhão com Deus irá melhorar ou piorar. Os resultados de tal leitura em sua vida devocional lhe ajudarão a tirar conclusões por si mesmo, sem a interferência de pessoas maldosas que não estão dispostas a amar a verdade e que querem impedir outros de fazê-lo.

Minha vida foi transformada após a leitora dos dois volumes do Mente, Caráter e Personalidade (Casa Publicadora Brasileira) – pérolas da psicologia cristã. E a sua? Leia um dos livros dela e depois me conte sua experiência aqui no blog.

A paz de Cristo seja com você.

Os críticos de Ellen White são desinformados e desatualizados – Parte 1

Os críticos de Ellen White são desinformados e desatualizados – Parte 1

O Pr. Enoch De Oliveira escreveu o seguinte sobre o livro The White Lie (A Mentira Branca), de Walter Rea, crítico de Ellen White:

“… além de alguma repercussão lograda em alguns diários e publicações especializados, o impacto logrado por Walter Rea sobre a Igreja foi insignificante e inexpressivo” A Mão de Deus ao Leme (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985), p. 141.

Porém, mesmo as alegações de tal acusador não tendo tido significância, críticos desinformados têm usado o livro de Rea como “argumento” para atacar Ellen White, minar a confiança das pessoas em seu dom profético e criar barreiras entre os adventistas os demais cristãos.

Rea foi um pastor da igreja Adventista de Long Beach, Califórnia, que, depois de um período de dúvidas e conflitos denunciou a Sra. White de haver violado os direitos autorais (copyright). Em uma entrevista publicada em um diário da Califórnia ele concluiu:

“Seus escritos não procedem de Deus; são produto da imaginação humana” Los Angeles Times, 13 de novembro de 1980.

O que poucos críticos sabem é que Rea plagiou Dudley Marvin Canright, o primeiro grande crítico do adventismo (que ironia: um “defensor” dos direitos autorais plagiando outro escritor…). Canright se revoltou contra Ellen White por que ela não apoiava certas coisas que ele fazia.

Ao usar as mesmas acusações de Canright, Walter Rea foi deselegante, irreverente e cínico. Não usou do espírito cristão ao abordar o assunto, evidenciando assim sua má fé e falta de interesse em saber a verdade.

O fato de uma pessoa se tornar inimiga de outra por ter sido repreendido por ela (de maneira honesta e amiga) já deveria levar os prudentes a se perguntarem: “é digno de confiança o testemunho de uma pessoa como Canright que, ao invés de mudar (e perdoar), atacou uma pessoa só por ela ter sido contra seu estilo de vida?” “É digno de crédito o material de Rea, que é fruto do plágio dos escritos de uma pessoa indisposta a perdoar?”

A essência dos erros interpretativos de Walter Rea

Muitos cristãos têm um conceito errado sobre a maneira como Deus atua para inspirar um profeta. Acreditam que o Senhor inspira cada palavra (isso é chamado de Inspiração Verbal) de modo que, se uma pessoa cometer algum erro até mesmo sobre datas históricas, tal profeta é falso. Entre esses cristãos está Rea, autor do The White Lie.

Pelo fato de a Sra. White usar outros autores para transmitir os conselhos divinos ele concluiu que ela havia sido “plagiadora” e não uma mensageira de Deus. Ora, essa mesma crítica pode ser dirigida a Lucas, pois, ele escreveu o terceiro evangelho da Bíblia com base nas informações de terceiros (Lc 1:1-4).

Precisamos entender (e Rea não quis fazer isso) que Deus inspira o profeta e não as palavras dele. O Senhor atua na mente da pessoa e permite que ela escolha suas próprias palavras para expressar os conceitos divinos. Isso é bíblico, como podemos ver em Gênesis 9:11-16. Deus garantiu que, sempre que enxergasse o arco-íris no céu, se lembraria do Seu acordo em não mais destruir a Terra com águas do dilúvio. Sabemos que Deus não iria se esquecer de sua promessa. Isso é impossível. Moisés apenas descreveu o interesse do Criador em linguagem humana para que melhor pudéssemos compreender a promessa do Senhor.

Outra exemplo interessante podemos encontrar ao compararmos o relato do Sermão do Monte em Mateus 5-7 e em Lucas 6. O evento é o mesmo, porém, as palavras utilizadas foram diferentes. Perceba que Deus inspirou ambos os autores; apenas permitiu que cada um expressasse suas ideais com base na própria visão de mundo e maneira de perceber os acontecimentos.

Em alguns momentos Deus ditou ao profeta aquilo que ele deveria escrever (Jr 36:2). Noutra ocasião, o Criador pessoalmente escreveu Sua mensagem – os Dez Mandamentos, como podemos ler em Êxodo 31:18. Porém, no geral, Ele inspira o pensamento (Inspiração Dinâmica) e, para que esse profeta possa comunicar em linguagem humana a vontade divina, o Espírito Santo o guia até mesmo na seleção de ideias contidas em outros materiais não inspirados (Judas 1:9; 14, 15. Aqui o autor bíblico citou uma obra judaica chamada “Assunção de Moisés” e um escrito popular nos dias dele, 1 Enoque).

Por que o Senhor permitiu que Judas fizesse uso de tal material? A Bíblia de Estudo Plenitude (Sociedade Bíblica do Brasil, 2001, p. 1336) explica: “Embora esse escrito (de 1 Enoque) não faça parte das Escrituras Sagradas, a doutrina nesta referência está de acordo com a verdade bíblica”.

Se aceitarmos que Deus inspira não as palavras e sim o profeta, os relatos do evangelhos que parecem contraditórios (exemplo: Mateus 8:28 e Marcos 5:1, 2) serão facilmente compreendidos, pois, aos lermos, saberemos que cada autor escreveu sobre os acontecimentos tendo como base a sua percepção dos fatos.

[Continua...]

 
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