quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cristo em todos os nossos pensamentos


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. Salmos 139:23, 24.
Poucos compreendem ser um dever exercer domínio sobre os pensamentos e imaginações. É difícil manter a mente indisciplinada fixa em assuntos proveitosos. Se, porém, os pensamentos não forem devidamente empregados, a religião não pode florescer na alma. O espírito deve preocupar-se com as coisas sagradas e eternas, ou, do contrário, há de nutrir pensamentos frívolos e superficiais. Tanto as faculdades intelectuais como as morais devem ser disciplinadas, e pelo exercício hão de se revigorar e aumentar.
A fim de entender direito esta questão, cumpre-nos lembrar que nosso coração é naturalmente depravado, e somos incapazes, por nós mesmos, de seguir uma reta direção. É unicamente pela graça de Deus, aliada ao mais fervoroso esforço de nossa parte, que nos é possível obter a vitória.
O intelecto, do mesmo modo que o coração, deve ser consagrado ao serviço de Deus.
Poucos acreditam que a humanidade tenha decaído tão baixo como decaiu, ou que ela seja tão saturadamente má, tão desesperadamente inimiga de Deus, como de fato é. … Quando a mente não está sob a direta influência do Espírito de Deus, Satanás pode moldá-la segundo lhe apraz. Todas as faculdades racionais que ele controla, torná-las-á carnais. Opõe-se diretamente a Deus em seus sentimentos, pontos de vista, preferências, gostos e desgostos, escolhas e conduta; não tem prazer naquilo que Deus ama ou aprova, mas deleita-se nas coisas que Ele despreza. …
Se Cristo habita no coração, Ele estará em todos os nossos pensamentos. Nossos pensamentos mais profundos serão acerca dEle, de Seu amor, Sua pureza. Ele preencherá todas as câmaras do espírito. Nossas afeições centrar-se-ão em Jesus. Todas as nossas esperanças e expectativas serão relacionadas com Ele. Viver a vida presente pela fé no Filho de Deus, aguardando e amando Sua vinda, será a maior alegria. Ele será a nossa coroa de glória. Nosso coração repousará em Seu amor.
Os que educaram a mente de modo a deleitar-se em práticas espirituais são os que poderão ser trasladados, sem ser ofuscados pela pureza e transcendente glória do Céu.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 164.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Unidos em Cristo


Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste. João 17:21.
A solene e fervorosa prece de Cristo… estende-se até nosso tempo. Que posição esta para ser atingida pelos homens caídos mediante a obediência — unidade com Deus por Jesus Cristo! A que alturas nos é permitido erguer-nos caso tenhamos respeito à recompensa do galardão! Cumpre-nos receber poder de Deus para que a natureza humana, sob a atuação divina, possa não ficar sempre pervertida nem sempre sob a depravadora e corruptora influência do pecado. A natureza humana, mediante Jesus Cristo, torna-se aliada dos anjos — sim, mesmo do grande Deus.
Os que se acham verdadeiramente ligados com Deus, não estarão em desarmonia uns com os outros. … Regendo-lhes o Espírito o coração, criará harmonia, amor e unidade. O oposto atua nos filhos de Satanás; há entre eles contínua contradição. Contenda e inveja e ciúmes são os elementos dominantes. A característica é a mansidão de Cristo. Beneficência, bondade, misericórdia e amor originam-se na Infinita Sabedoria, ao passo que o oposto é o fruto perverso de um coração que não está em harmonia com Jesus Cristo. … Há força na união. Há fraqueza e derrota na divisão.
O mais convincente argumento que podemos apresentar ao mundo quanto à missão de Cristo encontra-se na perfeita unidade. … Nosso poder de salvar pessoas é proporcional a nossa unidade com Cristo.
Se havemos de alcançar a norma da perfeição, nossos traços peculiares de disposição precisam ser moldados em harmonia com a vontade de Cristo. Sentar-nos-emos então juntos nos lugares celestiais em Cristo. Os irmãos trabalharão juntos, sem um pensamento de choque. Pequenas divergências, uma vez que nelas demoremos, conduzem a ações que destruirão nosso companheirismo cristão. … Continuemos a achegar-nos a Deus, e Ele Se achegará a nós. Então, como um só, chegaremos até Ele. As igrejas serão jardins do Senhor, por Ele cultivados. O povo de Deus será árvores de justiça, plantação do Senhor, e regadas com o rio da vida.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 165.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

“Ele não é pesado”


Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Gál. 6:2.
Se você visitar a Boys Town [Cidade dos Meninos], fundada pelo Padre Flanagan perto de Omaha, estado de Nebraska, verá uma interessante estátua, logo na entrada. Essa estátua representa dois meninos que um dia foram encontrados pelo padre. Um menino, com um sorriso radiante, carrega nas costas outro menino, mais novo, que não pode andar. O padre perguntou ao mais velho se ele nunca se cansava de carregar seu companheiro. A resposta do menino é a memorável inscrição gravada na estátua: “Ele não é pesado; ele é meu irmão.”
A essência do cristianismo é o amor, expresso em palavras de ânimo, atos de bondade e ações caridosas. O amor sempre se revela através de ações. O apóstolo João escreveu: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” I João 3:16. Jesus revelou Seu amor na cruz. Cada gota de sangue nos fala de um amor que vai até o limite.
À luz desse amor, depomos nossa vida em amor, derramando-a em sacrifício por outros. Na cruz, também nós nos entregamos. Entregamo-nos não apenas a Jesus em sacrifício, mas à vasta comunidade cristã, por meio do serviço. “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável.” – A Ciência do Bom Viver, pág. 470. “O amor não pode existir sem revelar-se em atos exteriores, assim como o fogo não pode ser mantido aceso sem combustível.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 695.
“O dever tem um irmão gêmeo – o amor.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, pág. 62.
O amor sem ação ou sem dever é mero sentimentalismo. O dever sem amor é enfadonho. É rígido legalismo. O amor de Cristo transbordando em nosso coração alcança as pessoas ao nosso redor com atos de bondade. Nossa maior alegria provém de sermos bênçãos para os outros. Levar os seus fardos não é um jugo irritante; é uma oportunidade muito bem-vinda de servir. O serviço é um glorioso ministério quando andamos nas pegadas dAquele “que não veio para ser servido, mas para servir”. Mat. 20:28.
Junto com o garoto de “Cidade dos meninos”, digamos sobre nosso semelhante: “Ele não é pesado; ele é meu irmão.”
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

domingo, 3 de junho de 2012

O princípio da banana


Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tia. 1:19.
Certa vez, uma mulher me contou como descobriu o “princípio da banana”, com sua filha adolescente. Fiquei pensando: “O que será esse ‘princípio da banana’?” Ela explicou. Percebera que a filha sempre se retraía quando tinham alguma discussão. A garota simplesmente não expressava o que de fato sentia.
Um dia, ela pegou uma banana, sentou-se ao lado da filha e lhe fez uma pergunta. Enquanto a moça respondia, a mãe descascou a banana e lhe deu uma mordida. Depois de mastigar aquele pedaço, fez outra pergunta, deu nova mordida, e assim sucessivamente. Então notou que a filha conversava mais à vontade. O que acontecera? Enquanto a garota respondia à pergunta, a mãe não podia fazer qualquer comentário; apenas mastigava e ouvia. Este é o “princípio da banana”: disposição para ouvir. Pergunte e, depois, ouça.
Jesus era Mestre em fazer perguntas e ouvir pacientemente. Ele Se concentrava nos outros. Muitas pessoas centralizam-se em si mesmas. Para elas, ouvir é apenas uma pausa. Mal podem esperar que o interlocutor pare de falar, para que digam o que pensam. Estão mais interessadas em expor suas idéias do que ouvir as dos outros.
Mas, se uma pessoa fala sozinha, nunca pode saber o que vai na mente de outra. A essência do cristianismo é o interesse por outros. O amor permite liberdade de expressão dos pensamentos e sentimentos mais íntimos. Amar uma pessoa é importar-se genuinamente com ela. João escreveu: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” I João 4:7.
Você não pode me amar se não me conhecer. E não pode me conhecer se não ouvir meu coração. Portanto, pegue uma banana. Descasque-a, faça uma pergunta e morda a banana. Depois, ouça com o ouvido e o coração.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Parceria divino-humana


As Tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; dá-me inteligência para que aprenda os Teus mandamentos. Salmos 119:73.
O organismo humano é obra das mãos de Deus. Por Ele foram feitos os órgãos, empregados nas diversas funções do corpo. O Senhor nos dá comida e bebida, para que sejam supridas as necessidades do corpo. Deu Ele à terra diferentes propriedades, adaptadas à produção de mantimento para Seus filhos. Dá Ele a luz do Sol e os aguaceiros, a chuva temporã e a serôdia. Forma as nuvens e envia o orvalho. Tudo são dons Seus. Tem-nos concedido liberalmente as Suas bênçãos. Mas todas essas bênçãos não restaurarão Sua imagem moral a menos que cooperemos com Ele, esforçando-nos para conhecer a nós mesmos, para compreender como cuidar da delicada máquina humana. O homem precisa, diligentemente, ajudar a manter-se em harmonia com as leis da natureza. Aquele que coopera com Deus na obra de conservar em ordem essa máquina maravilhosa, que consagra a Deus todas as faculdades, procurando obedecer inteligentemente às leis da natureza, apresenta-se na varonilidade concedida por Deus, e é registrado no Céu como homem.
Deus concedeu ao homem terra para ser cultivada. Mas para que possa ser colhida a seara, tem de haver ação harmônica entre os instrumentos divinos e os humanos. O arado e outros implementos de trabalho têm de ser usados no tempo devido. A semente tem de ser lançada em sua estação própria. O homem não deve faltar em sua parte. Se é descuidado e negligente, sua infidelidade testifica contra ele. A colheita será proporcional à energia que ele despendeu.
Assim se dá nas coisas espirituais. … Tem de haver parceria, relação divina entre o Filho de Deus e o pecador arrependido. Somos feitos filhos e filhas de Deus. “A todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” João 1:12. Cristo provê a misericórdia e a graça tão abundantemente dadas a todos os que nEle crêem. Cumpre Ele as condições das quais depende a salvação. Mas temos de fazer nossa parte, aceitando a bênção com fé. Deus realiza, e realiza o homem. A resistência à tentação tem de vir do homem, que tem de derivar de Deus o poder. Assim ele se torna um parceiro de Cristo.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 159.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

10 fatos sobre a adoração que afetam minha vida

1 – A adoração requer um ato de minha vontade.
2 – A adoração é uma escolha que preciso fazer todos os dias.
3 – A adoração sensibiliza meu coração e edifica a minha fé.
4 – A adoração permite que me torne mais semelhante ao Senhor.
5 – A adoração é uma arma poderosa na guerra espiritual.
6 – A adoração me ajuda a ouvir Deus falar ao meu coração.
7 – A adoração faz todos os meus medos se dissiparem.
8 – A adoração convida Deus a fluir dentro de mim.
9 – A adoração aprofunda meu relacionamento com o Senhor.
10 – A adoração transforma minha mente, meu coração e minhas atitudes.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Auto-intitulado “Jesus Cristo” afirma que marca da besta “666″ será a única forma de sobrevivência na terra



Com cerca de um milhão de seguidores ele diz que a marca da besta é mal interpretada pelos cristãos.
Muitos já ouviram falar de Jesus Cristo Homem, o líder espiritual da Crescendo em Graça, José Luís De Jesús Miranda que se apresenta como Jesus Cristo na Terra. Ele é tratado como “pai espiritual” e anuncia que a marca do 666 é a única forma de sobreviver no mundo.
Estima que ele tenha mais de um milhão de seguidores latino-americanos. Muitos deles já tatuaram o número da besta em seus corpos, pois de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo Homem esse número é mal interpretado pelos cristãos.
“A Bíblia diz que neste número há sabedoria, é um número de homem e da ‘besta’ que no vocabulário dos tempos antigos, era uma palavra usada para se referir ao homem,” explica o profeta que ainda conclui. “Então a profecia é que um homem, com certa sabedoria, viria explicar os mistérios que acabaria com a ignorância dos santos. Um homem, que com sua sabedoria governará as nações. O único capaz de fazer essas profecias é o próprio Deus.”
Nas suas recentes pregações ele afirma que os escolhidos, no caso, os seus seguidores tatuados, não precisam de se preocupar com a radiação vinda das usinas nucleares do Japão.
“A radioatividade não fará danos ao corpo dos eleitos do Reino 666… nossos corpos absorverão essa radioatividade já que a nossa vestimenta será feita de materiais como fogo, átomos etc … e material radioativo”, revelou.
“Enquanto a radiação produzirá a morte daqueles que não são selados com o 666, nada disso vai nos prejudicar”, garante Jesus Cristo Homem ele também diz que os “selados serão uma raça superior. “As pessoas hoje têm medo [da radiação], mas nós não. Afinal, é disso que nossos novos corpos transformados serão feitos – radioatividade e energia. Seremos seres poderosos.”
No site da Crescendo em Graça há uma contagem regressiva para que o líder espiritual deles seja “transformado”. Em 394 dias Miranda será visto com um corpo todo-poderoso.
Para ele é o cumprimento de uma profecia, pois José Luis “virá em fogo, e os seus carros, como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo” (Isaías 66:15). E todos aqueles que ousaram confrontá-lo ou duvidarem, terão de admirar sua onipotência e Esplendor, e sem dúvida, dirão: “Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?” (Apocalipse 13:4)
Nota bíblica: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mateus 24: 24)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Esta tormenta é passageira

Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derribados pela calamidade. Prov. 24:16.
Este mundo é um mundo de guerra. Não falo da guerra entre nações. Este mundo vive um conflito espiritual de conseqüências eternas. Há um acusador que tenta desfigurar o caráter de Deus. Apresenta-O como um Deus tirano, cruel, intransigente e que não Se preocupa com Suas criaturas. Outras vezes, O projeta como um Deus complacente, permissivo e sem personalidade. Simples energia ou força motivadora. Milhares de seres humanos aceitam fascinados esse tipo de idéias. Compram livros, discos e vídeos. Assistem a seminários e participam de congressos onde Deus não passa de uma idéia geradora da vida e mais nada.
Quando esse tipo de estratégia não lhe dá resultado, o inimigo persegue. No livro de Provérbios, Deus faz uma advertência a ele e a todos os instrumentos humanos que se atrevem a atacar os que confiam no Senhor. “Não te ponhas de emboscada, ó perverso, contra a habitação do justo, nem assoles o lugar do seu repouso”, diz o verso 15. E depois vem o texto de hoje: “Porque sete vezes cairá o justo e se levantará”.
Essa é uma das mais extraordinárias promessas da Bíblia. Os seus inimigos podem fazer o que quiser para destruir você. Podem usar da fraude, da mentira, da intriga ou da violência. Podem feri-lo. Destruí-lo jamais. Sete vezes você pode beijar a lona. Mas se confiar em Jesus, se levantará as sete vezes, até que seus inimigos não terão mais forças para continuar atacando você.
É verdade que há momentos em que a flecha inimiga penetra perto do coração. Eu sei que há horas em que humanamente você sente que não tem mais forças para resistir. Tudo parece escuro. O temor invade seu coração. Nesses momentos, levante os olhos na direção de Jesus. Quem confia nEle, nunca está derrotado. Ele venceu a própria morte. Emergiu da tumba e silenciou as gargalhadas do inimigo para sempre.
Esta dor vai passar. Esta tormenta é passageira. Já vem o sol de um novo dia. Não se desespere, não desista. Logo, logo, seus inimigos servirão de estrado para os seus pés, “porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derribados pela calamidade”.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Jesus e o Sábado

Muitos crêem que, quando Jesus veio à terra, tudo mudou:
 a vontade de Deus,
• o caráter de Deus,
• e seu plano de Salvação.
Mas, se você leu a primeira parte deste livro, você já sabe que não mudou; que nosso Deus é imutável, seu caráter é perfeito, que seu plano é completo. As mesmas oportunidades são dadas a todos os homens, não importa a época em que tenham nascido.
Veja o que Jesus disse:
Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.”  S. Mateus 5:17-18
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai e no seu amor permaneço.”  S. João 15:10
Jesus não só confirmou que seu Pai em nada muda, como também se esforçou em fazer a Sua vontade, guardando os Seus mandamentos. Em sua exortações, tanto em referência ao presente como ao futuro (após a sua morte), Jesus apoiava a guarda do Sábado.
“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” Lucas 4:16
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.”  Mateus 12:12
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado Mat. 24:20 (Referindo-se à destruição de Jerusalém em 70 d. C)
Pense comigo:
Se Jesus tivesse qualquer intenção de modificar algum dos mandamentos, especialmente o que se refere ao Sábado, você acha mesmo que Ele daria tanta ênfase à sua guarda?
Se Jesus veio para ensinar o verdadeiro caráter de Deus, e estabelecer uma nova religião, não deveria Ele viver de acordo com seus “novos” ensinamentos?
Se nós nos chamamos de Cristãos, não deveríamos agir como Cristo agiu? Então, saiba voce que Cristo não veio trazer nada de novo. O seu concerto com o homem é eterno. Ele veio, isto sim, restaurar a compreensão daquilo que ele já havia ordenado.
O homem, através dos séculos, havia deturpado a sua santa Lei, acrescentando a ela regras e mais regras. O que Jesus fez foi tirar da Lei todas as coisas colocadas pelo homem e mostrar como Deus queria as coisas.
• Hoje, o Sábado não é diferente:
 é o mesmo Sábado guardado por Jesus.
• Seu mandamento é tão eterno como os outros mandamentos de Deus e Seu caráter.
Repare que até nas profecias sobre a Nova Terra, o Sábado está presente como dia especial, como dia de honra dentre os outros da semana.
“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor.”  Isaías 66:22-23

quinta-feira, 29 de março de 2012

3 Dicas – Não consigo me manter concentrado ao falar com Deus

Vamos às 3 Dicas:
1. Você tem consciência da sua dificuldade e Deus também. O Senhor nunca exige de você algo que esteja além de suas possibilidades. Cada ser humano tem suas limitações então não fique se sentindo tão mal porque milhares de pessoas possuem essa mesma dificuldade. Sendo assim inicie orando a Deus e abrindo o seu coração com Ele sobre o seu problema.
2. Eu percebi que você escreve bem, tem certa facilidade e apresenta suas ideias com qualidade. Então passe a escrever suas orações e a escrever seus comentários ao ler a Bíblia como se você fosse ensinar alguém. Tenho certeza que você vai se sentir muito bem fazendo isso.
3. O autoconhecimento é muito importante, converse com profissionais da área, pesquise sobre o assunto e descubra alternativas para contornar o problema. Assim o que é um aparente problema poderá ser uma virtude especial.
“Porque deveras haverá bom futuro; não será frustrada a tua esperança” (Provérbios 23:18).

sexta-feira, 16 de março de 2012

O Mediador – Nossa Salvação está nas Mãos de Jesus


No dia 12 de outubro de 2010, o mundo prendeu a respiração enquanto uma ousada operação de resgate alcançava seu clímax. Sessenta e nove dias antes, 33 homens ficaram presos a mais de 610 metros de profundidade, sob uma pesada rocha que deslizou e lhes vedou a saída em uma mina de ouro e cobre, na qual eles trabalhavam no Chile. Durante semanas, os operadores do resgate perfuraram uma saída de emergência, que dava passagem a uma cápsula com pouco mais de meio metro de diâmetro, pela qual os mineiros seriam resgatados. Funcionaria o plano?

A história da tentativa de resgate daqueles mineiros chilenos atraiu a atenção do mundo. Repórteres de televisão de mais de 200 países, incluindo a Coreia do Norte, reuniram-se no local. O presidente chileno, Sebastián Piñera, aguardava o momento de cumprimentar os mineiros, depois que saíssem de seu quente e enlameado calabouço.

Logo depois da meia-noite, a expectativa se transformou em júbilo, quando a cápsula de escape trouxe à superfície o primeiro mineiro. Holofotes brilharam, bandas tocaram o hino nacional chileno, abraços foram trocados, lágrimas de alegria foram derramadas. Durante as 21 horas seguintes, um por um os mineiros foram resgatados, até que todos foram devolvidos às respectivas famílias e aos amigos.

Foi um momento maravilhoso! Um breve intervalo entre as más notícias que a mídia normalmente transmite. Todavia, esse episódio em nada é comparável ao dia em que todo o Céu prendeu a respiração. Foi a ocasião em que o destino de todo o mundo estava em jogo. Nós também fomos aprisionados, condenados a morrer em um asqueroso poço de pecado, sem nenhum meio nem esperança de escape. Mas, o Filho de Deus, perfurando o caminho através da rígida rocha do desespero, iniciou uma ousada missão de resgate. Enquanto essa missão alcançava seu clímax e Ele enfrentava a agonia do Getsêmani e a vergonha do Calvário, o Universo observava perplexo e apreensivo.

Ellen G. White escreveu: “Os mundos não caídos e os anjos celestiais vigiavam com intenso interesse o conflito que se aproximava do desfecho. Satanás e suas hostes do mal, as legiões da apostasia, seguiam muito atentamente essa grande crise na obra da redenção. Os poderes do bem e do mal aguardavam para ver a resposta que seria dada à oração de Cristo – três vezes repetida. Os anjos anelavam trazer alívio ao divino Sofredor, mas isso não era possível. Nenhum meio de escape havia para o Filho de Deus. Nessa horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o misterioso cálice tremia nas mãos do Sofredor, abriu-se o Céu, surgiu uma luz por entre a tempestuosa treva da hora da crise, e o poderoso anjo que se acha na presença de Deus, ocupando a posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo” (O Desejado de Todas as Nações, p. 693).

Um e único – Que maravilhoso Salvador é Jesus! Tornando-Se genuinamente humano, tomando nossa carne e nosso sangue, Ele Se tornou também nosso grande sumo sacerdote, o mediador entre Deus e o homem. Ele é o Deus-homem que atravessou o abismo que a queda de nossos primeiros pais abriu entre o Céu e a Terra.

O santuário terrestre e seus rituais apontavam para Ele, Seu sacrifício e sacerdócio. O sangue de cordeiros, bodes e outros animais, oferecido pelo penitente pecador, prenunciava Jesus, o Cordeiro de Deus, que tiraria o pecado do mundo. E o ministério sacerdotal – especialmente o sumo sacerdote, a quem somente era permitido entrar no Lugar Santíssimo do santuário uma vez ao ano, no Dia da Expiação – apontava para o mais amplo ministério do Deus-homem no santuário celestial.

“Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, escreveu o apóstolo Paulo (1Tm 2:5). “Por isso mesmo, Ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (Hb 9:15).

Um Mediador – Somente um! Ninguém mais pode ligar o Céu e a Terra. Ninguém pode perdoar pecados. Ninguém pode nem deve reivindicar para si o que somente Jesus pode ser e fazer. Não necessitamos confessar nossos pecados a um mero ser humano que reivindica a função como intermediário que leva nossas petições a Deus. Não! “Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propriciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (1Jo 2:1, 2).

Nosso Mediador no Céu é Alguém que compreende nossas lutas. Ele já esteve aqui, lutou, foi tentado, sentiu dor e pesar, sofreu rejeição. Toda e qualquer coisa que nos aconteça Ele já experimentou.

Em uma exposição maravilhosa, o livro aos hebreus apresenta a realidade de Jesus como nosso grande Sumo Sacerdote. No primeiro capítulo, é mostrado como Ele é verdadeiramente Deus, superior aos anjos. “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder…” “Mas acerca do Filho: O Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” (Hb 1:3, 8).

Maravilhosas implicações – Deixemos que essa gloriosa verdade penetre nosso ser: Ao vir Jesus ao mundo, veio Deus. Cristo não é apenas um trecho da estrada entre o Céu e a Terra; Ele é a estrada, é Deus. Tudo o que Deus é, Jesus também é. Ele sempre foi, é e será. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1:1).

Jesus nos ama tanto a ponto de nos considerar Seus amigos (Jo 15:14, 15), assim como Abraão, no Antigo Testamento, foi chamado “amigo” de Deus (2Cr 20:7). Podemos desfrutar Sua preciosa amizade, mas nunca devemos nos esquecer de que Ele é Deus! Em nossas orações, nossos cânticos, em nosso falar a respeito de Jesus, jamais devemos tratá-lo como “qualquer um”.

Voltemos ao livro de Hebreus. Enquanto o primeiro capítulo argumenta que Jesus é verdadeiramente Deus, o segundo capítulo O apresenta como verdadeiramente homem. “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hb 2:14, 15).

Aqui está novamente a grande missão de resgate. Jesus não enviou alguém para executá-la; Ele mesmo veio porque ninguém mais poderia fazer isso. Ele Se tornou um conosco, experimentou o último horror diante do qual todos nós desejamos retroceder – a morte. Entrou no domínio da morte e destruiu seu poder, desfez o temor a respeito dela. Ressuscitou da morte, deixando a tumba vazia!

Verdadeiramente Deus, verdadeiramente homem! Jesus é o Deus-homem, único no Universo. Assim, Ele Se tornou nosso Sumo Sacerdote, ministrando na corte celestial: “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, Se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2:17).

Ao longo da história humana e ainda hoje, homens e mulheres têm sentido a necessidade de sacerdotes. Conscientes da própria indignidade, eles têm buscado outros homens a quem consideram íntimos de Deus e, portanto, habilitados a apresentar suas orações e outras necessidades, de tal modo que sejam aceitáveis a Deus. Entretanto, a verdade é que sempre houve e há somente um verdadeiro Sacerdote, o Deus-homem que, em Sua pessoa, nos leva à presença de Deus. Todos os demais são apenas pretensas imitações do Sacerdote. Eles mesmos necessitam do Mediador Jesus Cristo. É por isso que mesmo o sumo sacerdote do santuário terrestre tinha que “oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo” (Hb 5:3).

A doutrina do sacerdócio de Jesus no santuário celestial é uma preciosa verdade entregue aos adventistas do sétimo dia, para ser partilhada com o mundo. Em essência, ela nos dá segurança em quatro áreas vitais:

1. A realidade de nossa esperança. Para muitos cristãos, hoje, a realidade do Céu perdeu seu significado. Mesmo alguns pastores já não acreditam na ressurreição; creem que a imortalidade prometida é a continuação da vida em nossos filhos e netos. Porém, o ministério contínuo de Jesus garante que o Céu é real e que Ele virá novamente para nos levar com Ele. “O essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:1, 2).

2. A realidade do perdão. Não importa o que nossos sentimentos possam sugerir. Temos um Mediador que vive “sempre para interceder” por nós (Hb 7:25). Os sentimentos são volúveis; não Jesus. Embora todos os outros se revelem indignos de confiança, “Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-Se a Si mesmo” (2Tm 2:13).

3. O Céu é um lugar de boas-vindas. É nossa casa. Não chegamos ali bajulando, com chapéu na mão. Jesus está ali à nossa disposição; Ele faz com que nos sintamos bem-vindos. “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que penetrou os Céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:14-16).

4. O santuário é um lugar de poder. Jesus não apenas nos compreende, mas simpatiza conosco em nossas lutas. Ele nos dá poder para vencer: “Naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2:18).

Querido irmão, querida irmã, você está ciente de que tem um Mediador, Alguém que Se levanta em seu favor na corte celestial? Não importa quão indigna tenha sido sua vida passada, nem quão longe você tenha se distanciado dos santos propósitos de Deus para sua vida. Você é Seu filho, Sua filha. Vá a Ele e lance Suas ansiedades sobre Ele, que as tomará e lhe garantirá Sua paz.

Durante uma reunião de testemunhos, em recente encontro de líderes da Igreja Adventista, um administrador narrou uma fascinante história pessoal. Sete meses antes, ele e a esposa chegaram de avião a Los Angeles, Califórnia. Enquanto faziam acertos para alugar um carro, ele subitamente sentiu uma dor no peito. Soube-se depois que a principal artéria de seu coração estava totalmente bloqueada. A esposa, enfermeira, logo perguntou se alguém tinha aspirina. Felizmente, um dos atendentes tinha uma pastilha no bolso e a deu para ela. Apesar de ter tomado o medicamento, o coração do pastor parou de bater. A esposa então executou a técnica de ressuscitação cardiopulmonar, trazendo-o de volta à vida.

“Sabem vocês o que significa estar como morto?”, perguntou ele à sua estupefata audiência, acrescentando que, enquanto balançava entre a vida e a morte, tudo o que podia pensar era o seguinte: “Nada em minhas mãos eu trago; simplesmente me apego à cruz” (Augusto M. Toldplay).

Se eu não puder viver para ver Cristo voltando, se eu tiver que atravessar o rio gelado da morte, que esse seja meu último pensamento: Jesus, somente Jesus. Ele é tudo o que nós temos nesta vida. Ele será tudo o que desejamos na vida futura. Ele é nosso Salvador, Senhor, Amigo, Rei vindouro e Mediador.

domingo, 11 de março de 2012

O ministério de Ellen White: a “operação do erro de Satanás”

Não aprecio textos longos para a internet até mesmo por que, do ponto de vista da comunicação on-line, eles não são os ideais. Porém, há casos em que uma resposta mais longa se torna necessária, especialmente quando a verdade dos fatos está em jogo (Jd 1:3, 4), comprometendo assim a espiritualidade das pessoas, que estão sendo influenciadas terrivelmente pela mentira (Ap 22:15).

Recebi uma mensagem do internauta Maurício Moraes, onde ele apresenta os comentários do “Ministério Cristão Apologético” (MCA) a respeito do “ministério profético/místico” de Ellen White. Em seu post, o escritor do MCA, que se chama Luciano, propõe, através de várias “considerações”, que o bonito e prolífico ministério de Ellen é a “operação do erro de Satanás”, mencionada em 2 Tessalonicenses 2:9-11.

A ignorância é a mãe das “desvirtudes” (peço licença para uso do neologismo) e, nas poucas vezes que acessei o site de tal “ministério apologético”, percebi que ela (a ignorância) é “idolatrada” também por tal oponente. Só Deus sabe se ele presta esse falso “culto” motivado pelo ódio, e/ou ignorância quanto a existência de fontes primárias, e das respostas adventistas já publicadas a questionamentos que ele toma emprestado de outros críticos. Não posso julgar (Mt 7:1, 2).

Não vou me ater à “exegese” (interpretação) proposta pelo autor em torno de 2 Tessalonicenses 2:9-11, pois, ela é tão descabida que não há um comentarista sério (e nem os tão sérios assim…) que aceite um absurdo interpretativo daquele calibre. Vou me deter nas distorções históricas e doutrinárias para que você, leitor, avalie por si mesmo o grau de conhecimento histórico dos inimigos de Ellen White e conclua se eles são realmente dignos de algum crédito.

BOLA FORA – PARTE 1

Se a precisão histórica de tal apologista fosse tão aguçada quanto seu zelo contra o adventismo, ele teria tido contato com literatura produzida oficialmente pela Igreja Adventista, para que a pesquisa dele fosse digna de confiança. Veja a seguir as ousadas “considerações” do MCA e os tremendos “bolas-fora” da parte do referido escritor:

Ao considerar que “Ellen White se desviou de uma igreja cristã! (Hb 6.1-5; 1 Jo 2.19)”, ele deveria ter informado seus leitores que ela saiu do metodismo por ter abraçado algumas verdades adicionais, porém, jamais abandonou a fé cristã. Além disso, a compreensão adventista sobre a justificação pela fé é mais parecida com a apresentada por Wesley – e isso, obviamente, teve influência de Ellen White que, mesmo sendo co-fundadora do adventismo, nunca abandonou, por exemplo, a doutrina da Salvação pela graça que havia aprendido em sua antiga denominação.

Na nova igreja, através do estudo da Bíblia e inspiração de Deus, ela aperfeiçoou os próprios conceitos. Aperfeiçoar a própria teologia pode fazer parte da experiência de vida de qualquer pessoa que tenha a mente aberta e disposta a mudar seus conceitos. Nada há de errado nisso, desde que a Bíblia influencie tais mudanças.

Bastaria uma leitura do livro Caminho a Cristo e um breve estudo sobre o “Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas” para evitar tamanha distorção. Com a leitura desse livro e de um estudo sobre desenvolvimento das doutrinas adventistas, o autor teria percebido que Ellen White jamais abandonou a doutrina metodista da salvação pela fé e importância de uma vida santificada em Cristo (1Co 1:2; Rm 6:22; Rm 6:22).

Ao considerar que “Ellen White não se importou com advertência de Jesus em Mt 24.36! (Lc 21.8) o referido apologista deveria ter informado que Ellen White nunca marcou datas para a volta de Jesus. Foi o batista Guilherme Miller quem marcou um período para a volta de Cristo (1843) e, posteriormente, o evangélico Samuel Snow (22 de outubro de 1844), quem se aventuraram nessa área.

Ellen White fez parte do grupo que creu nas pregações de Miller e que ficou decepcionado por Cristo não ter voltado no momento estipulado. Todavia, por causa de tal amarga experiência e depois que foi chamada por Deus para ser profetisa, foi contra qualquer tentativa de se marcar datas para a volta de Cristo. Apenas uma leitura do livro Mensagens Escolhidas, vol. 1 teria ajudado o oponente a evitar tamanho deslize. Na página 188 ela escreveu: “Progredíssemos nós em conhecimento espiritual, e veríamos a verdade se desenvolvendo e expandindo em sentidos com que mal temos sonhado, porém ela jamais se desenvolverá em quaisquer direções que nos levem a imaginar que podemos saber os tempos e as estações que o Pai estabeleceu por Seu próprio poder. Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo.”

Ao considerar que Ellen White era falsa por que “[...] conviveu e comungou com arianos que blasfemaram contra a doutrina da Trindade… (Jd 4)”, ele desconsiderou que o adventismo era composto por pessoas de várias confissões religiosas e que, portanto, é natural que, no processo formativo, houvesse entre o movimento pessoas que não partilhavam de todas as doutrinas.

Se o oponente tivesse feito uma leitura do livro Em Busca de Identidade, do historiador adventista George Knight, teria compreendido melhor o processo formativo da doutrina da Trindade no adventismo. Além disso, se ele realmente estivesse preocupado em informar o seu publico, não teria sido tão seletivo a ponto de não informar que Ellen White era trinitariana e acreditava na Divindade de Cristo. E não poderia ser diferente, pois, ela veio do metodismo.

Uma leitura do livro Evangelismo, págs. 613-617 também teria ajudado, bem como a citação da Sra. White em O Desejado de Todas as Nações, p. 530, onde ela afirma que “em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada”.

Não merece maiores comentários o absurdo preconceito que ele manifestou, ao insinuar que não podemos conviver com pessoas que pensam diferente de nós. Com base nisso, alguém poderia pensar (e com razão) se o Ministério Cristão Apologético (MCA) não estaria tendo um comportamento nada cristão ao fazer “acepção de pessoas” (Rm 2:11).

Ao considerar que “Ellen White disse absurdos que hoje são omitidos de seus livros.”, o MCA poderia ter informado os leitores quais são esses absurdos, para que sua afirmação não ficasse tão vaga, e para que isso pudesse ser verificado por cada leitor.

Ao considerar que “Ellen White plagiou muitos de seus livros [...]”, fica evidente que o autor não conhece (ou desconsiderou) que a própria profetisa reconheceu que fez uso de outras fontes para expressar melhor os conceitos que Deus revelou para ela em visão – assim como o fizeram, por exemplo, os profetas bíblicos (canônicos) Lucas (Lc 1:1-4) e Judas (1:9; 14, 15). Bastaria a leitura da introdução do livro O Grande Conflito para comprovar que ela nunca afirmou que tudo o que ela usou em seus livros eram de sua autoria:

“Os grandes acontecimentos que assinalaram o progresso da Reforma nas épocas passadas, constituem assunto da História [...] Esta história apresentei-a de maneira breve [...] Em alguns casos em que algum historiador agrupou os fatos de tal modo a proporcionar [...] uma visão compreensiva do assunto, resumiu convenientemente os pormenores, ou suas palavras foram citadas textualmente; nalguns outros casos, porém, não se nomeou o autor, visto como as transcrições não são feitas com o propósito de citar aquele escritor como autoridade, mas porque sua declaração provê uma apresentação do assunto, pronta e positiva.”

Muito estranho um plagiador reconhecer que fez uso de fontes fidedignas e até mesmo recomendar em outras ocasiões que as pessoas lessem tais fontes!

Além disso, o MCA não informou aos internautas que o Patrimônio Literário Ellen G. White, órgão oficial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, há 32 anos anos elaborou uma resposta às acusações de plágio vindas de Walter Rea. Tal documento está disponível no site do Centro de Pesquisas EGW no Brasil e você poderá acessá-lo clicando aqui

BOLA FORA – PARTE 2

Ao considerar que “Ellen White foi umas das pessoas que mais chamaram O Dia do Senhor de marca da Besta demoníaca… (Ap 1.10) o oponente demonstrou mais uma vez desconhecimento da real posição do adventismo – agora, a respeito do domingo e a marca da besta. Apenas uma leitura do livro O Grande Conflito, páginas 443 e 459, seria suficiente para mostrar que Ellen White crê que o domingo será a marca da besta e não que é. A autora até mesmo diz que muitos observadores sinceros do domingo serão salvos por que viveram de acordo com a luz que receberam. Confira-se tais declarações na íntegra clicando aqui.

Ao considerar que “Ellen White aceitou ser considerada uma mensageira inspirada para o tempo do fim! (Jr 23.16)”, o autor demonstrou total desconhecimento da opinião particular de Ellen White sobre a missão dela. Apesar de ela ter aceitado o dom profético, jamais usou isso como motivo de orgulho pessoal e muito menos afirmou que ela era a profetisa para o tempo do fim.

Se o apologista do MCA tivesse lido Mensagens Escolhidas, vol. I, págs. 31-35 saberia que ela não fazia questão de “alardear” sobre seus dons espirituais, como o fazem os atuais falsos ensinadores. Além disso, se o oponente conhecesse o comentário dela a respeito de Atos 2:17, 18, por exemplo, teria informado seus leitores de que Ellen White acreditava na abrangência do dom profético, não sendo, portanto, a única a recebê-lo (Pode ser que no tempo do fim, tenha sido a última com as qualificações dela. Não o sabemos. Só o tempo dirá).

Ao considerar que “Ellen White canonizou uma doutrina que ensina que o Senhor Jesus entrou no Santíssimo apenas em 1844. (Hb 9.24,25)”, o referido ministério apologético teria evitado mais uma distorção se tivesse consultado a tese doutoral de Alberto Timm, intitulada O Santuário e as Três Mensagens Angélicas: Fatores Integrativos no Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas, disponível em português pela Imprensa Universitária Adventista (Unaspress).

A referida obra mostra que a doutrina do santuário passou por quatro períodos na história adventista, que começa a partir de 1844 e vai até os nossos dias. Esse reducionismo histórico-doutrinal por parte do MCA não levou em conta todo o processo formativo da referida doutrina pelo desconhecimento de uma importante obra sobre o assunto, como a de Alberto Timm.

Pioneiros adventistas como J.N. Andrews, Tiago White e Urias Smith, por exemplo, elaboraram a teologia da referida doutrina apenas com base no estudo da Bíblia, pois, o uso abundante das Escrituras era uma característica marcante do adventismo naquele período.

Desse modo, em hipótese alguma foi necessária uma “canonização” por parte de Ellen White para que a teologia do Santuário se tornasse parte do adventismo. Se ela tivesse estabelecido tal doutrina, a igreja não teria, décadas após a morte dela, produzido literatura abalizada, como a série de sete volumes produzida pelo Bibical Research Institute, para analisar de maneira mais exegética as implicações da doutrina do santuário para toda teologia adventista.

É importante destacar que as visões da profetisa apenas confirmaram as descobertas que os pioneiros haviam feito na Bíblia. Se o responsável pelo MCA tivesse consultado a obra Mensageira do Senhor, de Herbert E. Douglass, p. 171, teria evitado mais um deslize histórico, ao ser informado de que no período de formação doutrinária, os adventistas passavam dias e noites inteiras estudando a Bíblia e não os escritos de Ellen White, para estabelecer suas crenças fundamentais.

Apenas quando os pioneiros se encontravam diante de um impasse, cada um com uma opinião diferente sobre um assunto, Ellen White recebia uma visão para confirmar se a opinião do irmão A, B ou C estava correta. Nunca doutrinas “dela” estiveram em discussão, pois, todo conhecimento doutrinário era fruto do estudo das Escrituras.

Outro detalhe: apesar de nós adventistas crermos que Jesus começou outra fase de Sua obra sumo sacerdotal no santuário celestial (Hb 8:1, 2; 4:14-16) em 1844 (temos como base o cálculo da profecia das 70 semanas de Daniel 9 e 8:14), não cremos que Ele ficou “trancafiado” no lugar santo até esse período, como alega o oponente. Desse modo, seria importante que o MCA apresentasse alguma fonte adventista que afirme ter Cristo ficado “preso” no lugar santo do santuário, sem acesso algum ao lugar santíssimo, até 1844.

Ao considerar que “Ellen White ensina que satanás levará por fim a punição dos pecados dos salvos. (Is 53.5)”, o MCA não informou seus leitores de que crença de que o bode Azazel é um símbolo do Diabo, que será punido e responsabilizado pelos pecados que levou os outros a cometerem, é uma crença compartilhada por eruditos cristãos não adventistas.

Bastaria uma consulta ao livro Questões Sobre Doutrina, p. 284-287 para verificar uma lista com dezenas de estudiosos não adventistas, entre eles J. Russel H Howden (anglicano), Samuel M. Zwemer (presbiteriano), E. W. Hengstenberg (luterano), J.B. Rotherham (de uma igreja chamada Discípulos de Cristo), Guilherme Jenks (congregacionalista), William Milligan, James Hastings e William Smith (presbiterianos), John M’ Clintock e James Strong (metodistas), etc.

Por que o MCA não considera tais eruditos como “hereges”, sendo que pensam de modo parecido (não igual) com Ellen White? Estaria o seu preconceito contra o adventismo ofuscando a sua objetividade?

Ao considerar que “Ellen White chamou as falsas profecias dos adventistas de acontecimentos Bíblicos.”, o Ministério Cristão Apologético (MCA) continuou demonstrando total desconhecimento da história adventista e seu uso precário de fontes primárias. Bastaria uma leitura do livro História do Adventismo, de C. Merwyn Maxwell para ele perceber que os adventistas nunca fizeram “profecias”, como ele afirma. Faltou por parte do MCA uma explicação melhor do que seriam tais “profecias” feitas pelos adventistas e quais delas foram chamadas por Ellen White de “acontecimentos bíblicos”. Será que ele confundiu conclusões doutrinárias com predições proféticas? É difícil de imaginar que alguém que se propõe a defender ardorosamente a fé cristã possa ser ignorante quanto ao assunto e não saiba diferenciar opiniões teológicas de profecias. Não creio que isso tenha ocorrido, mas, há possibilidade.

BOLA FORA – PARTE 3

E os bolas-fora do MCA não terminaram.

Ao considerar que “Ellen White ensinou que a porta da salvação ficou fechada de 1844 até 1851” o MCA prestou mais um desserviço aos leitores de seu site. Se ele tivesse se informado da existência de uma carta de Ellen White escrita em 1874 a J. N. Loughborough, teria visto que ela mesma se defende desse tipo de falsa acusação propagada pelos críticos desinformados. O fato de Ellen White ter esclarecido a questão há 138 anos prova que esse e outros críticos da Sra. White estão bem “atrasados” e desatualizados.

Na referida carta ela escreveu: “[...] Nunca tive, porém, uma visão de que pecadores não mais se converteriam. E sinto-me livre para declarar que ninguém nunca me ouviu dizer ou leu de minha pena declarações que os justifiquem [os críticos] nas acusações que têm feito contra mim nesse ponto [...] Jamais declarei ou escrevi que o mundo estava condenado ou reprovado. Nunca, sob nenhuma circunstância, empreguei tal linguagem para com alguém, por mais pecador que fosse [...]”.

Bastaria uma leitura do Sumário a respeito do assunto, no livro Mensageira do Senhor, p. 509, para constatar que Ellen White empregou o termo “porta fechada” como uma expressão para descrever o que aconteceu no Céu em 22 de outubro de 1844: Cristo fechou a porta do lugar santo do santuário celestial em 1844 e abriu a porta do lugar santíssimo para iniciar Seu ministério Sumo Sacerdotal.

Ao considerar que “Ellen White considerou ALGUMAS RAÇAS de pessoas, que são imagem de Deus, sendo resultado de cruzamentos de animais com pessoas”, o autor só evidenciou seu doentio preconceito contra a profetisa adventista, ao acusa-la de racismo.

Apenas uma leitura do já citado Mensageira do Senhor, págs. 214-216, seria suficiente para descobrir que em 1891, 1895 e 1896, através de artigos publicados na “Review and Herald”, ela estimulou os esforços educacionais e evangelísticos em favor dos negros e deu origem a uma obra na qual seu próprio filho, Tiago Edson, tomou parte ativa.

Para o trabalho ser possível, Edson produziu um livro que seria usado para (1) levantar fundos (2) ensinar analfabetos a ler e (3) ensinar as verdades bíblicas em linguagem simples. Ele fazia uso de um barco (conhecido como Morning Star) para evangelizar os descendentes dos escravos em lugares que viviam em lugares menos favorecidos.

Além de enviar missionários para que trabalhassem entre as comunidades negras, a Sra. White exaltou o valor de todas as raças diante de Deus:

O nome do negro está escrito no livro da vida, junto do nome do branco. Todos são um em Cristo. O nascimento, a posição, nacionalidade ou cor não podem elevar nem degradar os homens. O caráter é que faz o homem. Se um pele-vermelha, um chinês ou africano rende o coração a Deus em obediência e fé, Jesus não o ama menos por causa de sua cor. Chama-lhe Seu irmão muito amado” (“The Southern Work”, pág. 8. Escrito em 20 de março de 1891.

Ela afirmou que os que “menosprezam um irmão por causa de sua cor estão menosprezando a Cristo” (Citado em “Mensageira do Senhor”, p. 214).

Tais fatos provam que Ellen nunca foi racista. Sua dedicação e também a de seu filho no auxílio dos negros menos favorecidos são uma prova irrefutável de que ela tinha um forte senso de missão e obedecia a Romanos 2:11, não fazendo acepção de pessoas.

O MCA também está insinuando com tal acusação que Ellen White “ensinou” ser possível a “amalgamação” (mistura) de homens e animais para o surgimento de “novas espécies”. O leitor que quiser fazer um estudo sério sobre o uso que ela faz do termo “amalgamação” em se livro Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 64, poderá acessar uma análise fidedigna clicando aqui.

O centrowhite.org.br pertence a um órgão oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de modo que o internauta poderá ter informações em fontes de primeira mão, ao invés de apoiar-se em fontes de “segunda mão”, como o faz o referido ministério apologético.

BOLA FORA – PARTE 4

Quando pensei que o Ministério “Cristão” Apologético (MCA) tinha chegado ao seu limite no número de distorções históricas e doutrinárias, me enganei. No restante de seu infeliz artigo, Luciano continuou desconsiderando – por ignorância ou má fé, Deus o sabe – as fontes primárias e as respostas adventistas aos questionamentos que ele pegou emprestado de outros críticos mais desinformados ainda.

Antes de considerar que “Ellen White ensinou que a salvação na ‘angústia final’ ou grande tribulação, será pela guarda do sábado”, ele deveria ter feito uma leitura do capítulo “Nossa Única Salvaguarda”, do livro O Grande Conflito, para saber que a proteção do crente no desfecho final do Grande Conflito não está apenas na observância dos mandamentos de Deus (são importantes, como demonstração de fidelidade e sinal de identificação, como lemos em Apocalipse 12:17 e 14:12), mas, em aceitar o conjunto das Escrituras.

Lamentavelmente o MCA empregou um reducionismo teológico insustentável em sua “leitura” de Ellen White, como pode ser comprovado pelas citações a seguir do capítulo supracitado:

“O povo de Deus é encaminhado às Santas Escrituras como salvaguarda contra a influência dos falsos ensinadores e poder ilusório dos espíritos das trevas” (pág. 593)

“Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades das Escrituras, poderá resistir no último grande conflito” (Ibidem)

Mais lamentável ainda é que ministérios apologéticos como o MCA, CACP (Centro Apologético Cristão de Pesquisas) e ICP (Instituto Cristão de Pesquisas) continuem levando aos seus leitores informações tão distorcidas sobre os adventistas. Informações que contribuem para que o reino do “pai da mentira” (Jo 8:44) dure por mais tempo nesse mundo tenebroso.

Antes de considerar que “Ellen White estava suscetível ao espiritismo, visto que tinha ‘alucinações’ (visões e sonhos) intermináveis”, o autor poderia ter lido sobre a experiência que Ellen White teve com um hipnotizador, onde ela mostrou não ser susceptível a poderes espíritas, e sim ao poder do Espírito Santo. Caso o responsável pelo MCA tivesse lido o livro Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, págs. 719 e 720 para comprovar que as tentativas de um médico mesmerista (nome que, na época, era relacionado à hipnose) em nada afetaram a profetisa, não teria feito mais uma afirmação insustentável.

Além disso, a leitura de uma breve biografia da autora adventista, disponível aqui, seria o bastante para comprovar que as visões e sonhos de Ellen White não foram “intermináveis”, como alega o MCA. Na verdade foi um total de aproximadamente 2000 sonhos e visões.

CONCLUSÕES INFELIZES

Depois de todas as suas “considerações”, frutos de seu preconceito e total desinformação, o autor do lançou a pergunta: “Poderia o ministério de Ellen White ser uma ‘operação do erro’ de Satanás?” Em seguida, apresentou as seguintes conclusões:

Considerando o que a Bíblia diz “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira [...]” 2 Tessalonicenses 2:9-11

… Poderíamos propor que esse ministério profético/místico que surgiu em torno dessa senhora iludida, pode ser sim, uma operação do erro que Deus enviaria para as pessoas que não aceitam Sua Palavra, Sua Verdade. A operação que Satanás teria liberdade de fazer de caráter religioso.

Acredito que meus amigos adventistas não se sentirão ofendidos com essa possibilidade, na verdade probabilidade. Pois é por amor, que temos postado isso. Aos irmãos ‘adventistas’, salvos por Cristo, que estão libertos desse ‘espírito’, mas ainda estão na IASD. Que sejam corajosos em ajudar outros a se libertarem de Ellen White. (Disponível em: http://mcapologetico.blogspot.com/2011/10/poderia-o-ministerio-de-ellen-white-ser.html Acessado em: 23/01/2012).

Não fica difícil percebermos que, se a abordagem dele ao longo de seu post foi infeliz, as conclusões que ele apresentou não podem ser diferentes.

CONCLUSÕES ÓBVIAS

Considerando que… O Ministério Cristão Apologético (MCA) demonstrou ser bem desinformado em relação à história do adventismo e à compreensão adventista sobre o dom profético dado a Ellen White (entre outros assuntos), conclui-se que o responsável por esse ministério deveria ter sido mais responsável na utilização fontes primárias e literatura adventista oficial. Assim, não teria prestando tamanho desserviço ao seu público que, por causa da sua pesquisa precária, não teve acesso às informações fidedignas e realmente comprovadas.

Além disso, após esses esclarecimentos, o leitor pode facilmente ser tentado a questionar a precisão de todos os demais artigos do MCA, que atacam outras religiões. Não estariam os outros movimentos considerados “sectários” também tendo sua história e doutrinas distorcidas abertamente como fruto da ignorância e pouco e/ou mau uso de fontes primárias?

Para finalizar, aplico à atitude do oponente as palavras de Alberto Timm, em sua réplica ao livro “Seitas Proféticas”, de outro crítico desinformado, Tácito da Gama Leite Filho:

“Esperar que um apologista não-adventista concordasse com a compreensão das doutrinas bíblicas dessa Igreja seria, obviamente, exigir demais de tal pessoa. Mas quando fatos históricos são distorcidos, a realidade é diferente. No mundo das modernas comunicações e das fascinantes pesquisas científicas, é inaceitável que um historiador contemporâneo [ou que se propõe a ser um] ainda se permita desconhecer fontes primárias existentes, comprometendo assim não apenas sua reputação e da editora que publicou a obra [nesse caso, do site do MCA que publicou tais distorções], mas também a da Universidade em que obteve sua formação acadêmica, e a da denominação religiosa a que pertence.” (Alberto R. Timm, “A Bem da Verdade”. Revista O Ministério Adventista, julho-agosto 1997, pág. 27).

Oro para que o responsável pelo referido ministério apologético pense nisso com espírito de oração, e permita o Espírito falar-lhe à consciência para que não continue a propagar distorções em relação ao adventismo e, consequentemente, persista na transgressão conscienciosa do 9º mandamento da Lei de Deus, que ordena: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20:10).

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia de Oração e Jejum promete reunir milhões dia 10 de março


Durante um dia, adventistas do sétimo dia de oito países sul-americanos vão parar para refletir sobre a oração e o jejum e, acima de tudo, fazer dessas duas ações atitudes práticas. O objetivo do Dia de Oração e Jejum, no próximo dia 10 de março, é pedir pela atuação do Espírito Santo na vida das pessoas, além de orar pelas famílias em geral da sociedade e pelas pessoas que desejam conhecer mais a respeito da Bíblia Sagrada.

A coordenadora do projeto, Wiliane Marroni, destaca que a ideia é criar uma grande rede de pessoas orem de maneira constante nessa data. Nas congregações adventistas e pequenos grupos, as pessoas serão motivadas a interceder uns pelos outros. Inclusive em alguns lugares, há a intenção de que grupos saiam pelas ruas e ofereçam “gratuitamente” uma oração a quem quiser. “Oração não custa nada e quebra barreiras. É uma relação do ser humano com Deus e com seu próximo”, afirma Wiliane.

Programação

Neste dia, a liderança sul-americana adventista vai disponibilizar, através do Canal Executivo da TV Novo Tempo, um vídeo com uma mensagem especial para essa data apresentada pelo pastor Ted Wilson, líder mundial adventista.

Recursos:

Clique aqui para baixar o sermão com programa sugestivo da parte da manhã

Os horários de transmissão serão os seguintes: em português, às 9 horas, 11 horas e 13 horas (sempre como referência o horário de Brasília).

Clique aqui para baixar a grade com os horários da programação de transmissão manhã e tarde.

Maiores informações sobre o projeto você vê em http://reavivamentoereforma.com/2012/02/16/oracao-e-jejum-10demarco/.

Oração fervorosa


Confiai nEle, ó povo, em todos os tempos; derramai perante Ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. Salmos 62:8.

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Os olhos da fé discernirão a Deus muito próximo, e o suplicante pode obter preciosa evidência do divino amor e cuidado por ele. Mas por que será que tantas orações nunca são atendidas? … O Senhor nos dá a promessa: “Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração.” Jeremias 29:13. Refere-Se Ele, ainda, a alguns que “não clamaram a Mim com seu coração”. Oséias 7:14. Tais petições são orações formais, tão-somente serviço de lábios, que o Senhor não aceita.

Há necessidade de oração — oração totalmente sincera, fervorosa, agonizante — oração como a que Davi fez quando exclamou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por Ti, ó Deus!” Salmos 42:1. “Eis que tenho desejado os Teus preceitos.” Salmos 119:40. “Tenho desejado a Tua salvação.” Salmos 119:174. “A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.” Salmos 84:2. “A minha alma está quebrantada de desejar os Teus juízos em todo o tempo.” Salmos 119:20. Esse é o espírito da oração porfiada, espírito possuído pelo real salmista.

De Cristo é dito: “Posto em agonia, orava mais intensamente.” Lucas 22:44. Em que contraste com essa intercessão feita pela Majestade do Céu se acham as orações débeis, sem coração, que são feitas a Deus! Muitos se satisfazem com o culto dos lábios, e poucos têm um sincero, fervoroso e afetuoso desejo de Deus.

A comunhão com Deus comunica à alma um íntimo conhecimento de Sua vontade. … A verdadeira oração ocupa as energias da mente e afeta a vida. Aquele que assim desabafa suas necessidades perante Deus, sente o vazio de tudo o mais, debaixo do céu. “Diante de Ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não Te é oculto”, disse Davi. Salmos 38:9. “Minha alma tem sede de Deus. … Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma.” Salmos 42:2, 4.

Vossas orações podem subir com uma insistência que não aceite a negação. Isso é fé.

Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 71.

Prazo de validade no casamento?


Uma deputada da Alemanha propôs uma lei segundo a qual casamentos valeriam por apenas sete anos e teriam que ser renovados depois desse período. O argumento da deputada é de que “vários casais só continuam juntos porque têm medo da separação”. Ela defende a idéia de que os casais deveriam ficar juntos por amor e não por comodidade ou interesse. Será que ela tem razão? A separação seria mesmo o melhor remédio para quando o amor acaba?

Acho que sete anos para quem não ama mais é muito tempo. Você já imaginou ter que conviver sete anos com alguém de quem você não gosta? Ainda mais em um mundo humanista como o nosso, em que o eu é divinizado, e no qual as pessoas só fazem o que gostam, se gostam e quando gostam? E por que sete? Por ser o numero da perfeição?

Em uma coisa ela tem razão. Alguns casais só ficam juntos mesmo em razão do medo da separação. Outros têm medo da sogra… Outros, ainda, continuam a péssima relação por causa dos filhos, ou, como no caso dos Clinton, em razão de interesses políticos ou financeiros. A deputada está certa quando diz que casais deveriam ficar juntos por amor e não por comodidade ou interesse. Mas quando a deputada propõe um prazo de validade para uma relação estremecida, é bem razoável supor que ela esteja participando de um dos enganos mais comuns sobre este assunto: a suposição de que possa haver amor sem compromisso.

Como se sabe, o sucesso de um casamento depende em grande parte de algo que acontece bem antes dele – o namoro. Bons casamentos surgem de namoros bem-sucedidos, e vice-versa. Talvez a principal razão pela qual o casamento esteja experimentando uma falência tão acentuada sejam os namoros mal conduzidos. Existe por aí uma idéia de que um dos ingredientes principais do namoro devem ser os beijos, abraços e outras “cositas más”, e o resultado é que, de tanto abraçar e beijar e de manter relação sexual, o casal acaba conhecendo muito do corpo do outro, e pouco das idéias, valores, hábitos e caráter da outra pessoa. É que essas coisas a gente só descobre conversando. E quem é que vai querer conversar quando até uma propaganda de televisão há pouco tempo sugeria: “Pega logo”, ou seja, vá direto ao que interessa: sexo! Beijos, abraços e sexo produzem um prazer tão deslumbrante que pouca gente vai querer ficar perdendo tempo com conversa.

Sexo e contato físico intimo não fazem parte do plano de Deus para o namoro simplesmente porque vão prejudicar algo muito mais importante – o casamento. Nessa fase, o casal precisa desesperadamente de algo que, pelo menos aparentemente, pode ser meio sem graça: conversar. Quando um casal de namorados tem envolvimento físico intimo (mesmo quando não termina sempre em sexo), as emoções são tão fortes, ligam tanto um ao outro, que a Bíblia diz que se tornam “uma só carne”, pelo menos emocionalmente falando. É nesse ponto que as emoções assumem as rédeas da relação e a razão sai de cena. O arroubo das emoções causado pelo contato físico deixa a pessoa virtualmente despreparada para pensar e avaliar racionalmente a conveniência da relação, e então ela perde a cabeça, entrando num casamento que nunca deveria ter acontecido.

E se esse foi o seu caso, o que fazer? Deus considera o casamento algo tão sagrado, que juntamente com o ciclo semanal e o sábado, foi uma das poucas coisas que continuaram valendo para o ser humano mesmo depois da entrada do pecado no mundo. Deus sempre desejou que a continuidade do casamento dos cristãos, que aquele “até que a morte os separe”, fosse um modelo para o mundo, para os filhos deles e para as outras pessoas do tipo de relação que Ele quer ter conosco, que também somos pessoas defeituosas e sujeitas a errar. Apesar de sermos o que somos, Ele diz: “Nunca te deixarei; jamais te abandonarei.” Ele também diz: “Aquele que vem a Mim, jamais o lançarei fora.” O amor de Deus (assim como deveria ser o nosso) não se baseia apenas em sentimentos, mas em um princípio – e isso a deputada alemã certamente não sabe. Amor, como é ensinado pela Bíblia, não é um sentimento volúvel, que nos torna reféns dos desvarios de um coração inconstante e pecaminoso. Amor é uma decisão da vontade que é fortalecida diariamente pelo Espírito Santo.

É por isso que para amar a gente precisa de Deus. O amor não mora aqui em baixo, com os seres humanos. Amor é algo que a gente recebe de Deus para repartir com quem dorme na mesma cama, mora na mesma casa, trabalha ou habita na mesma cidade. E esse tipo de amor já não depende tanto de como a outra pessoa é ou o que ela faz ou deixa de fazer. É certo que existem casos em que a continuidade do casamento é quase impossível e seria mais prudente encerrar a relação, como acontece, por exemplo, quando o marido abusa sexualmente de uma filha. Mas mesmo se é necessária a separação, pode haver amor.

Em todo o caso, o amor passa a ser uma escolha de alguém que é livre para decidir e que resolve não estar sujeito às escolhas ou ações do outro. É livre para amar como Jesus, que decidiu amar mesmo àqueles que não O amavam e chegou ao ponto de morrer por eles, sendo mesmo morto por aqueles a quem amava.

Aqui neste mundo, neste contexto de pecado, não existe mesmo amor sem sofrimento, sem dor, sem negação do eu. E isso é cristianismo, e não humanismo. Quando Cristo vive em mim, vivo não mais eu. Mas Seu Espírito coloca dentro de mim o amor que não possuo. Por isso quem quiser experimentar as alegrias do amor, vai ter que eventualmente aprender com Deus a fazer como Ele, e suportar as dores do amor e amar talvez a quem eventualmente não mereça esse amor. Na Bíblia, para aqueles que aceitam a Deus como o Senhor de sua vida, o amor não é uma opção, mas um mandamento: “Um novo mandamento vos dou…” Para Deus, não amar é rebelião, deputada!

Mas ela quase tem razão. O casamento precisa mesmo ser renovado periodicamente. Mas não a cada sete anos – isso seria tempo demais. Ele precisa ser renovado toda manhã, quando cada um comparece sozinho à presença de Deus, pede e recebe a dose de amor daquele dia para partilhar com o cônjuge. Ele também é renovado quando a família toda comparece diariamente à presença de Deus, através do culto familiar e reconhece que depende dEle para continuarem juntos. Em famílias assim vai existir amor, perdão, bondade, fidelidade e compromisso. E isso pode acontecer com você!

 
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