sábado, 26 de fevereiro de 2011

Novo Tempo em Aurora-Ce

O dia enfim chegou, começou a funcionar em modo de teste o canal Novo Tempo em Aurora-Ce. A partir de hoje o canal passa a está disponível em todas as tv's aurorenses através do canal 16 uhf. Durante os próximos meses o canal estará funcionando em fase de testes, e após esse período estará sendo inaugurado oficialmente. Essa nova aquisição foi noticiada por todos os meios de comunicação do município.
E aqui a Igreja Adventista do 7º dia de Aurora-Ce vem agradecer ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal Adailton Macedo e a Secretário Municipal de Cultura o Prof. José Cicero, por terem nos ajudado e cooperado conosco para que esse sonho se realizasse.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Deus faz as pessoas pecarem? Êxodo 7:3

Se Deus foi o culpado pelo “endurecimento do coração de faraó”, Ele se tornou o responsável pelo pecado e, portanto, o diabo pode se desculpar para não enfrentar o juízo.

Êxodo 7:3 pode ser entendido com duas informações:

1) Uma bíblica

2) Outra cultural.

A informação bíblica vem de Êxodo 7:13, 8:19, 9:7, 34, 13:15. Esses textos afirmam que faraó se endureceu.

A informação cultural que nos ajuda na interpretação é de que os hebreus, por não fazerem uma separação entre o que Deus fazia (o bem) e não fazia (o mal), apresentavam a Deus como o responsável por tudo o que acontecia no mundo. Era comum eles apresentarem a Deus “fazendo coisas que, na verdade, Ele não impede de acontecerem”.

Unindo as duas informações, podemos concluir que em Êxodo 7:3, quando a Bíblia afirma que “Deus endureceu o coração de faraó”, Moisés usa um idiomatismo hebraico. É simplesmente uma maneira hebraica de dizer que Deus permitiu que faraó se endurecesse.

O endurecimento de Deus nunca é direto, mas, indireto. E isso, não por culpa dEle. Quando o Espírito atua no coração, a pessoa pode aceitar ou ficar mais endurecida ainda. Nesse sentido, indiretamente Deus pode endurecer o coração de alguém. Porém, a culpa não é de Deus, mas, do pecador que se rebela contra a Palavra dEle e se torna ainda mais endurecido.

O desejo de Deus é sempre que o pecador – por mais perverso que seja – se arrependa e tenha a vida eterna:

“Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? — diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.” (Ez 18:23, 32).

[Veja a incoerência do calvinismo: Deus "endurece" alguém e, ao mesmo tempo, pede para a pessoa se converter! Como alguém pode acreditar numa coisa dessas?]

Deus atua no coração, mas, sem forçar (Ap 3:20). Por isso, a Bíblia diz que a salvação é dada “a quem quiser” (Ap 22:17). Isso é possível por que, de acordo com Gênesis 3:15, Deus colocou uma inimizade entre o ser humano e satanás, de modo que, apesar de estarmos totalmente depravados (Rm 3), pela graça de Deus podemos exercer as nossas escolhas (Js 24:15).

Os que creem na predestinação determinista usam Êxodo 7:3 (entre outros textos) e reinterpretam estes versículos supracitados (que são claros) para ensinar que Deus, através de Sua predestinação, exclui alguns da vida eterna.

Através de um breve estudo do texto, contextualizando-o (1) com todas as declarações bíblicas sobre a atitude rebelde de faraó e (2) com os demais textos bíblicos que mostram ser desejo de Deus que cada pecador se converta, não restam dúvidas de que o determinismo é insustentável.

Os filhos de Deus não podem aceitar uma doutrina (predestinação determinista) que denigre o caráter de Deus e é totalmente contrária a todo o plano de salvação que oferece a cada pecador a oportunidade de ser salvo, caso aceite a Jesus Cristo como Salvador e Senhor (Jo 3:16; 3:36; Rm 10:9).

Graças a Deus há muitos calvinistas sinceros que têm abandonado tal heresia e encontrado o verdadeiro significado do evangelho!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Podemos orar ao Espírito Santo?

Cada Pessoa da Divindade tem uma função específica no plano de salvação (e na criação). E, no atender as orações, também.

O Pai atende nossas orações (Mt 7:7-11). Jesus também atua nesse sentido, pois é nosso intercessor. Porém, Ele é a garantia de que seremos atendidos (Jo 14:13; 1Tm 2:5). Já o Espírito Santo é Quem nos ajuda a orarmos corretamente (Rm 8:26).
Somente Três Pessoas Divinas poderiam estar envolvidas intimamente em algo tão importante quanto a oração. Só Deus conhece os pensamentos (1 Rs 8:39), ao ponto de poder “ouvir” o que está em nossa mente. Sendo que o Espírito Santo é Deus (At 5:3, 4), Ele sabe nossos pensamentos e também está intimamente envolvido no processo de oração.

Mesmo que seja costume orar ao Pai em nome do Filho, isso não significa que dirigir uma prece a um dos membros da Divindade (inclusive ao Espírito Santo) seja errado. Vou apresentar alguns motivos:

1) O fato de cada membro da Trindade ter a Sua função não torna um mais importante do que o outro, ou, “menos Deus” do que o outro. Sendo que essencialmente não há diferença entre as Três Pessoas do “Trio Celestial” (expressão usada pela escritora Ellen G. White), não seria idolatria orar a Jesus ou ao Espírito Santo. Jesus até orientou-nos a orarmos também diretamente a Ele: Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. João 14:14 (grifo meu). Vemos na Bíblia servos de Deus orando diretamente a Jesus: Estêvão (At 7:59); Paulo (1Co 16:22) e João (Ap 22:20).

2) A função que cada membro da Divindade possui no plano de salvação (e na criação) não os torna limitados de modo que um não possa fazer o que o outro faz. Exemplo disso podemos ler nas palavras de Cristo em João 5:21: “Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer”. João 5:21*.

3) Judas 1:20 e 21 coloca o Espírito Santo numa posição privilegiada em relação a Deus Pai e a Deus Filho no que diz respeito à oração. Afirma que devemos orar no Espírito Santo: “Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna”. O fato de o Espírito ser mencionado primeiro e estar intimamente ligado à oração do crente sugere a autoridade do Espírito também neste assunto.

4) Somos atendidos quando oramos ao Espírito Santo. Se fosse errado pedir algo diretamente ao Espírito, Deus não nos atenderia de forma tão eficaz, pois do contrário, estaria nos incentivando ao erro. Certa vez fiz uma oração ao Espírito Santo, uma das mais importantes da minha vida (pelas lições que me ensinou) e fui atendido em aproximadamente uma semana. Por isso, creio que é correto orar ao Espírito.

Com base nos textos bíblicos apresentados anteriormente, concordo com a posição dos autores do livro “A Trindade – Como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na história do cristianismo” (Casa Publicadora Brasileira):

“O padrão normal de oração é aquela dirigida ao Pai, em nome do Filho, com o conhecimento de que os “gemidos” do Espírito transmitem nossas preces. Em ocasiões de oração pessoal e coletiva, entretanto, parece melhor orar à pessoa mais envolvida da Divindade. Por exemplo, poderia parecer mais apropriado orar diretamente ao Espírito Santo quando solicitamos dons e poder de testemunho para a igreja. Orações a Jesus poderiam incluir confissão, penitência e perdão, e o clamor para que Ele venha logo. Em suma, se as pessoas da Divindade são realmente uma em natureza, caráter e propósito, parece lógico e prático dirigir petições e louvores apropriados a qualquer componente do Trio celestial, num determinado tempo e situação”p. 307

[*Nota: Em João 5:19, Jesus diz que o não podia fazer nada de si mesmo se o Pai não o fizesse. Devemos lembrar que o Salvador disse isso na Sua condição de encarnado. Na encarnação Jesus “esvaziou-se de Sua divindade” (Fp 2:5-8) para lutar contra o pecado contando com o poder do Pai e a ajuda do Espírito Santo. Isso era importante para que Deus pudesse provar que Adão e Eva poderiam ter vencido a tentação no Éden, sendo obedientes a Sua lei. Todavia, mesmo dependendo do Pai quando havia se tornado ser humano, Jesus nunca deixou de ser Deus no mais pleno sentido (ver Cl 2:9; Hb 1:8).]

 
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