quarta-feira, 7 de março de 2012

Suave comunhão com o Salvador


O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1:3.

É privilégio nosso provar a doçura da comunhão com um Salvador crucificado e ressurgido. Mas para que isso se possa dar, o próprio eu tem de render-se a Deus. A condescendência consigo mesmo quer dizer que não se segue a Cristo, na abnegação e no levar a cruz. Quando o próprio eu luta pelo lugar mais elevado, as percepções espirituais tornam-se obscurecidas. Os olhos volvem-se de Cristo para o pobre quadro do próprio eu. Não podemos correr o risco de ficar separados de Cristo. Devemos continuar olhando para Jesus, autor e consumador de nossa fé.

É quando comungamos com Cristo que resplandece em nossa vida a santa e preciosa luz, até que todos os recantos estejam iluminados, e nos tornamos então luz brilhante no mundo, refletindo a outros a glória de Cristo. Devemos conservar Cristo diante de nós, como o exemplo da perfeição.

A comunhão com Deus é a vida da alma. Não é algo que saibamos interpretar, algo que possamos revestir de belas palavras, mas que não nos concede a genuína experiência que torna de valor real as nossas palavras. A comunhão com Deus confere-nos uma experiência diária que na verdade nos completa a alegria.

Os que têm essa união com Cristo, a manifestarão em espírito, palavra e ação. A profissão nada é, a não ser que manifeste bom fruto, na palavra e na ação. A união, a comunhão mútua dos irmãos e com Cristo — esse é o fruto produzido em cada ramo da videira viva. A vida purificada, renascida, tem um claro e distinto testemunho a apresentar.

Conhecer a Deus é, no sentido escriturístico do termo, ser um com Ele em coração e espírito, possuindo dEle um conhecimento experimental, mantendo reverente comunhão com Ele como Redentor que é. Unicamente mediante sincera obediência se pode alcançar essa comunhão.

Seguindo o exemplo de Cristo, de serviço abnegado; confiando, quais crianças pequenas, em Seus méritos, e obedecendo aos Seus mandamentos, receberemos a aprovação de Deus, Cristo habitará em nosso coração, e nossa influência será qual perfume a exalar a Sua justiça.

Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 70.

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