A. HOPKINS STRONG (teólogo batista): “Nem tudo na lei mosaica está abolido na cruz. Cristo não cravou em Sua cruz nenhum mandamento do Decálogo.” “A graça deve ser entendida, contudo, não como abolindo a lei, mas como estabelecendo-a e reforçando-a (Rom. 3:31 ‘estabelecemos a lei’) – Systematic Theology, vol. 2, p.p. 408 e 548.
MOODY, outra grande autoridade em Novo Testamento:
“O contraste entre a letra mata e o espírito vivifica não é um contraste entre o extremo literalismo e o livre manejo das Escrituras (como no método alegórico de interpretação); antes, o contraste é entre a Lei e um sistema de salvação que exige obediência perfeita (cons. Rm. 3:19,20; 7:1-14; 8:1-11; Gl. 3:1-14) e o Evangelho como o dom da graça de Deus em Cristo. Mesmo a Lei, entretanto, pode levar uma alma a Cristo (cons. Gl. 3:15-29; mas o judaísmo degenerado transformou-a em uma massa de formas sem vida (cons. Is. 1:10-20; Jr. 7:21-26)…” – Comentário Bíblico Moody sobre 2 Coríntios 3, p. 16.
Nem mesmo observadores do domingo concordam com doutrina da abolição da Lei.
“JESUS É O ÚNICO DESCANSO ESPIRITUAL INDEPENDENTE DE DIA – MATEUS 11:28-30
Até que ponto chegou o ser humano: o de invocar o nome de Jesus para “justificar” um comportamento desobediente… O mais saudável é reconhecer que o problema está em nós. Que não conseguimos guardar a Lei sozinhos e, por isso, a graça de Deus precisa atuar em nosso ser. Se agirmos assim, seguiremos pelo caminho da vida cristã rumo à santificação pelo Espírito Santo. Ao invés de acharmos o problema na Lei de Deus precisamos reconhecer que o problema está em nós. Se justificarmos nossa desobediência com a ideia de que “a Lei foi abolida”, não daremos ao Senhor a oportunidade de mudar nosso interior por que não estaremos sendo sinceros com Ele.
Realmente, o descanso espiritual precisa ser diário. Esse é o tema de Hebreus 4, que nos convida a entrarmos no repouso da graça. O repouso na graça – pela fé em Jesus – precisa ser desfrutado 24h durante toda a nossa vida. Todavia, no Sábado podemos repousar espiritualmente em Cristo por mais tempo que nos outros dias da semana. Uma pessoa que ama a Jesus irá descansar nEle também no Sábado por que:
1) Ele [Deus] criou esse “santuário no tempo” para desfrutarmos da companhia dEle – Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11 (o fato de no Sábado Deus ter dado mais tempo para ficarmos com Ele já bastaria para derrubar o argumento de que o descanso espiritual anula o descanso semanal);
2) Ela [a pessoa] terá consciência de que durante a semana, em meio às atividades de rotina, não há como separar um tempo de 24h para descansar espiritualmente em Cristo;
3) Ela não irá questionar a Deus ou se justificar dizendo que “o mais importante é guardar um dia em sete” pelo fato de ela aceitar o Senhorio de Deus na vida dela. Se Deus falou que é azul, não vou argumentar que pode ser vermelho. Se Ele disse para descansar no Sábado, por que farei birra com meu Pai Celeste e dizer que “eu quero” observar o domingo como dia santo?
O fato de em Hebreus 4 o autor usar o Sábado do sétimo dia como um símbolo do descanso em Cristo é uma prova irrefutável a favor do quarto mandamento. Se o sábado foi “cravado na cruz”; se “o dia de guarda foi mudado para domingo” por que o sábado – e não o domingo ou a sexta-feira – é usado como base do argumento do autor de Hebreus 4?
Espero que esse estudo ajude ao irmão Jean Patrick em seu estudo da Bíblia e a todo leitor que busca de coração fazer a vontade do seu Deus, pela graça que vem dEle (Romanos 11:5, 6).
Um abraço a todos!
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