domingo, 14 de novembro de 2010

Ellen White - A Prefetisa Que NÃO Falhou -Parte3

A Chuva de Meteoros

Nota: Aqui há uma afirmação digna de repreensão da parte de Deus. Rinaldi, assim como outros pastores que desconhecem (ou ignoram os fatos verdadeiros!) nossa história denominacional, disse que “22 de outubro de 1844 é dia marcado pelos Adventistas para a volta de Cristo” (adaptado). Ellen White, assim como os demais adventistas, nunca marcaram datas para a volta de Jesus. Quem se aventurou nisso foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller), observadores do domingo e que pertenciam a várias denominações evangélicas da época: Batista da Comunhão Restrita, Batista da Comunhão Livre, Batista Calvinista, Batista Arminiana, Metodista Episcopal, Metodista Evangélica, Metodista Wesleyana, Metodista Primitiva, Congregacional, Luterana, Presbiteriana, Protestante Episcopal, Reformada Alemã, etc. Poderíamos dizer que esses sim eram “profissionais” na “arte” de marcar datas. Não negamos nossa origem milerita, mas jamais iremos aceitar que como movimento organizado os Adventistas do Sétimo Dia marcaram datas para a o retorno glorioso do Salvador. Como mencionei no início dessa nota, o Pr. Rinaldi precisa ser repreendido por Deus e é com a carta de Judas que o Senhor fará isso: “Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.” Judas 1:10-11. (Grifos meus).

Voltemos ao tema:

De forma resumida apresentarei o posicionamento de Rinaldi para “negar” que no ano de 1833 ocorreu um dos sinais do tempo do fim. Ele diz que os “Adventistas queriam mistificar o dia 22/10/1844, sendo que o evento de 1833 se encaixava bem na idéia da volta de Jesus Cristo em 1844” e a razão para isso foi baseada na afirmação do “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica” de São Paulo de que “esse evento ocorreu realmente. Entretanto, é um evento astronômico cíclico, ou seja, ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos”.

Apesar do esforço monstruoso de Rinaldi e João Flávio Martinez em negarem a veracidade do evento de 1833, o mesmo é confirmado sem dificuldades porque a “chuva de estrelas” (meteoros) é precedida de outros fenômenos na natureza. Unicamente a queda de meteoros em 13 de novembro de 1833 se encaixa na profecia por que: Jesus disse que antes da queda de estrelas haveria o “escurecimento do Sol” e que a lua não daria a claridade dela. Tais eventos ocorreram em 19 de maio de 1780.

O Salvador fez menção a um “grande terremoto” em Apocalipse 6:12. Ele ocorreu em 1o de novembro de 1755, destruiu Lisboa e atingiu três continentes. Perceba que o forte terremoto ocorreu em 1755 e que o escurecimento do Sol (acompanhado daquele fenômeno em que a lua se torna vermelha como sangue) foi em 1780. Desse modo, não há outra chuva de meteoros que se encaixe no contexto profético do tempo do fim a não ser a de 1833! Ambos os acontecimentos são seqüenciais e antecedem a volta do Senhor! (Apocalipse 6:12-17).

Não negamos que sempre existiram chuvas de meteoros e concordamos com o “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica” de São Paulo de que tal evento astronômico é cíclico, tendo ocorrido mais de uma vez na história. O que rejeitamos é a tendenciosidade de Natanael Rinaldi e seu colaborador em tirar do evento de 1833 a importância que tem no contexto dos sinais de Mateus 24:29 e Apocalipse 6:12, 13.

E, já que eles gostam de informações científicas, aí vai outra de peso:

“Provavelmente o mais notável chuveiro meteórico até hoje visto foi o de Leônidas na noite que seguiu a 12 de novembro de 1833 (13 de novembro). Algumas estações meteorológicas estimam em mais de 200.000 meteoros por hora, durante cerca de cinco ou seis horas.” – YOUNG, Charles A. Astronomy Manual, pág. 469.

Racismo

Uma das maiores “virtudes” do Pr. Natanael Rinaldi é escrever bobagens. E, acusar Ellen White de racismo beira o ridículo quando conhecemos a dedicação dela em ajudar financeiramente pessoas de todas as raças. Analisemos o outro texto que ele distorceu:

“Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer à sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitariam a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida”. – Mensagens Escolhidas, vol.2, págs. 343 e 344.

O conselho que ela deu no sentido de não haver casamento entre brancos e negros, precisa ser entendido à luz da sociedade e da cultura do século passado, particularmente nos EUA.

Naquele país o racismo era enorme. Vemos que homens como Martin Luther King e outros tiveram que lutar bravamente para desfazer o preconceito racial.

Entendendo a cultura da sociedade de sua época, Ellen White, expressou algo incontestável: “que os filhos de uniões mistas sofreriam muito”. Devido a isso ela mencionou que recebeu no início de seu ministério “orientação do Senhor” de que os pais não tinham o direito de dar aos filhos esta herança de humilhações.

Felizmente a sociedade mudou para melhor neste aspecto de segregação racial. Hoje os filhos de casamentos mistos não são mais objeto de tanta discriminação.

Precisamos lembrar que os escritos de qualquer pessoa, sejam dos escritores bíblicos, seja de Ellen White, precisam ser estudados no contexto em que eles foram produzidos. Se não fizermos isto estaremos sendo injustos com a pessoa que não está presente para defender-se.

Um apelo de sua pena, em 1891, seguido em 1895 e 1896 por artigos publicados na Review and Herald, estimulou os esforços educacionais e evangelísticos em favor dos negros e deu origem a uma obra na qual seu próprio filho, Tiago Edson, tomou parte ativa. Ele produziu um livro que seria usado para (1) levantar fundos (2) ensinar analfabetos a ler e (3) ensinar as verdades bíblicas em linguagem simples. Ele fazia uso de um barco (Morning Star) para evangelizar os descendentes dos escravos.

White estava interessada no desenvolvimento de esforços missionários que produzisse eficientes resultados em comunidades brancas e negras e enviou aos obreiros desse campo muitas mensagens de conselho e ânimo. Além disso, ela salientou de modo claro que “O nome do negro está escrito no livro da vida, junto do nome do branco. Todos são um em Cristo. O nascimento, a posição, nacionalidade ou cor não podem elevar nem degradar os homens. O caráter é que faz o homem. Se um pele-vermelha, um chinês ou africano rende o coração a Deus em obediência e fé, Jesus não o ama menos por causa de sua cor. Chama-lhe Seu irmão muito amado.” . Além disso, afirmou que os que “menosprezam um irmão por causa de sua cor estão menosprezando a Cristo”

Como Rinaldi poderá continuar sustentando as acusações dele? A honestidade intelectual e o temor a Deus deveriam motivá-lo a rever os próprios conceitos e a reconhecer que assim como a Bíblia, Ellen White sempre respeitou os negros. Prova disso está no fato de que nossos irmãos, quando se deparam com os escritos dela, nunca se sentiram ofendidos.

Será que os membros do Instituto “Cristão” de Pesquisas (ICP) e do Centro Apologético “Cristão” de Pesquisas (CACP) sabem mais do que os adventistas negros a forma como Ellen White os considerava?

Considerações finais

Em meus estudos particulares e nos benefícios que recebi especialmente com a leitura dos dois volumes do “Mente Caráter e Personalidade”, possuo provas irrefutáveis do dom profético em Ellen White. Filosoficamente não tem como provar o contrário do que eu sinto, do que a leitura dos livros dela fizeram por mim em relação a minha comunhão com Deus e minha saúde mental.

E, no campo espiritual, Natanael Rinaldi – ou qualquer outro crítico da Sra. White – não pode explicar como as visões dela transformaram ateus em fervorosos cristãos – a não ser pelo poder do Espírito Santo.

O leitor sincero que quiser pesquisar sobre o dom profético na vida e obras de Ellen White e tiver o interesse de entender a origem das acusações feita contra ela (e ter acesso às refutações), poderá consultar o site oficial da Igreja Adventista no Brasil: http://www.centrowhite.org.br

Um abraço e até logo!

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